sábado, 12 de maio de 2012

Contratar um Chefe ou um Líder?


Parece que estamos falando da mesma coisa, mas garanto que não. Esta semana fui questionado por dois clientes que estão tendo dificuldades com seus gerentes frente a equipe e no fechamento de metas.
Indaguei a eles; O que vocês têm feito para motivar a equipe?
Qual a minha reação para ver que os dois clientes tiveram a mesma posição. Colocaram um gerente, com anos de chefia, mas que tive a possibilidade de verificar que nenhum deles se tratava de um líder.
E como conhecer um líder? O primeiro passo é saber se ele conhece ou não a equipe de trabalho individualmente, sabe de virtudes e defeitos de cada um dos seus comandados, e ainda se sabe estimular para que este comandado tenho o maior rendimento possível. Isto tudo faz dele um líder.
Mas então questionei os clientes da seguinte forma: Você quer gerenciar com humanidade ou com autoritarismo? Sabemos bem que um chefe recebe pelo poder da posição de chefia o aparato necessário para comandar um grupo, mas ele necessáriamente não é um líder. O verdadeiro líder preocupa-se em conduzir as pessoas e dar significado ao seu trabalho. Dar aos liderados uma causa e fazê-los querer defender essa causa é o princípio básico de liderança.
Hoje as empresas buscam o valor agregado e é preciso estar mergulhado no trabalho, envolvido. Assim os funcionários, ou podemos chamar de colaboradores, precisam de um profissional que os lidere no sentido de motivá-los para o trabalho. E na verdade podemos chamar de colaboradores pois estes colaboram fundamentalmente para que o trabalho alcance o objetivo.
E qual seria o objetivo?  Dar razão a meta ser alcançada é apenas um  dos passos, claro, a empresa tem objetivos a alcançar, visto que a qualquer deslize pode comprometer também os cargos dos colaboradores, que são os primeiros a serem substituidos. Então o objetivo maior não é apenas chegar ao resultado esperado, mas chegar a este resultado com um significado para as pessoas envolvidas. Neste momento, que o chefe conseguir mostrar aos funcionários que eles fazem parte realmente do ciclo e os funcionários absorverem que a garra deles se refletirá na imagem da empresa, teremos as novas denominações em prática, um lider e seus colaboradores.
E isto está acontecendo neste instante em diversas empresas. Talvez estejamos ainda muito atrelados a forma antiga de chefiar, por isso observamos muita diferença entre o discurso realizado e a prática. Na minha experiência este é apenas o primeiro passo, tomar conciência de uma nova metodologia de trabalho com o grupo. O diretor recebe ainda muito pouco feedback, pois se relaciona apenas com o gerente e este por si só não ouve muito o grupo devido a sua relação de comandante – comandado.
Porém o mercado para chefes está ficando escasso, eles perderam terreno porque as empresas perceberam que um líder traz mais resultados positivos. As empresas procuram por verdadeiros líderes, pois os chefes deixam os colaboradores estressados, tediados e grandes são os prejuízos para a empresa no tocante a problemas de saúde, rotatividade em massa, além de uma imagem negativa da empresa. Quem nunca ouviu de seu chefe:  “se não alcançar a meta, está fora!”?  Isto não precisa ser lembrado a todo momento. O verdadeiro profissional sabe que seu emprego está sempre sendo colocado a prova a todo instante, e que o destaque frente a um grupo eleva a posição do mesmo dentro da empresa (mas vamos falar sobre este caso em um próximo post). 
E então, está pronto para liderar?
Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia.
Quer entrar em contato com a consultoria? Envie um e-mail para tkog@tkog.com.br e mande sua sugestão de pauta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário