terça-feira, 27 de março de 2012

Dá pra acreditar? Comer chocolate (e praticar exercícios) pode reduzir índice de massa corporal

Sim, existem estudos recentes que comprovam, leiam no link do clicrbs que segue abaixo.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/03/comer-chocolate-e-praticar-exercicios-pode-reduzir-indice-de-massa-corporal-3707845.html

abraço.
Fonte: Clicrbs

Talvez o menor cão do mundo

Segundo o Mundoidão do Clicrbs, esta cadelinha pode ser o menor cãozinho do mundo, além de interessante, bem bonitinha, para quem gosta de animais, vale a pena ver ela usando um Iphone... Deem uma olhada neste link...

http://wp.clicrbs.com.br/mundoidao/2012/03/27/cachorrinha-de-10-centimetros-pode-ser-a-menor-do-mundo/?topo=52,1,1,,224,e224

Fonte: Clicrbs

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Segredo é Controlar Por 20s as Crises de Pânico

Vou procurar passar a todos, alguns  episódios de crises que nestes últimos doze anos foram tristes, preocupantes e hoje até dou risada de alguns casos. Um dos principais sintomas do pânico é a falta aparente de ar, a taquicardia e o temor do desmaio. O segredo sempre são os primeiros 20 segundos, se conseguirmos controlar os sintomas neste período, saberemos como agir nos próximos 20 dias, porém se deixarmos os sintomas passar por cima de nós, teremos que conviver todos os próximos dias com estas crises, que são horríveis. Em um destes episódios, íamos, o Alexandre Menezes, o Cristiano Sertório, vulgo "Feijão" e eu ao litoral, mais precisamente na praia de Magistério( brincam dizendo que é praia de nudismo, porque só vai pelado pra lá) , entre Quintão e Pinhal. O Inverno era rigoroso, mas gostávamos de ir mesmo assim, fazíamos festas em uma boate chamada Blue Wave, que literalmente era um horror. Em uma destas viagens, paramos no Silva e pegamos pastéis para levar, pois em Magi, naquela época e horário não teria mais nada aberto para podermos jantar. Fiquei com uma sacola de salgados no banco de trás, começaram os sintomas! O Alexandre me olhou, indagou se estava bem, pois eu estava pálido, nós já em Capivari do Sul, eu passei tão mal que só dizia assim: Cara, volta que eu tô morrendo. Neste momento vi o pavor na face dos camaradas, faltavam cerca de 30 km para chegar, eo Xande disse: Meu, aguenta que é só pânico, quando ele terminou  eu olhei para ele e capotei em cima dos pastéis. Até hoje eles dizem que comeram pastéis desmaiados, não dormidos. Abraço a todos e sejam sempre bem vindos. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Não sei - Cora Coralina

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silencio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Cora Coralina

Zona Livre de Abraço: Absurdos da Educação pós-Moderna

Uma escola na cidade de Cliffwood (Nova Jersey - EUA) proibiu o abraço entre seus alunos, tornando a escola uma Zona Livre de Abraços.
Diante do que chamaram de "contatos inadequados" a solução da direção da escola, com o aval dos gestores da localidade, foi simplesmente cortar o mal pela raiz.
Sabemos que questões de sexualidade estão presentes no processo educativo escolar, mas também sabemos que esta é uma dimensão natural dos jovens e da humanidade.
Diante de situações onde a sexualidade aparece aflorada entre os jovens de uma escola, reprimir só aumenta a ignorância e a intolerância, estigmatizando o tema como algo que deve ser evitado e banido.
Não é fácil trabalhar este tema transversal na escola, independente da faixa etária. O ideal é que o mesmo esteja inserido na educação familiar. Porém, em muitos casos, a escola é o principal espaço de conhecimento e informação, quando não é o único. É uma irresponsabilidade da escola negar esta discussão aos jovens em formação.

Fonte: site Jornal NH. Leia na íntegra em http://www.jornalnh.com.br/mundo/380212/escola-nos-estados-unidos-proibe-estudantes-de-se-abracarem.html

quinta-feira, 22 de março de 2012

Água: Evitando o desperdício

Hoje é o dia em que paramos para pensar neste líquido preciso que permite a vida no nosso planeta: A Água!

Então, vamos aproveitar para lembrar pequenas coisas que podemos fazer em nosso dia-a-dia para evitarmos o desperdício da água potável.

Apesar de 70% do planeta Terra ser de água, uma pequena parte dela é boa para o nosso consumo, então não podemos continuar jogando água limpa no ralo, pois é muito caro e trabalhoso para limpa-la.

Usamos a água em várias partes da nossa casa:

1- Banheiro
Quando você demora no banho, desperdiça de 95 a 180 litros de água limpa! Banhos de, no máximo, 15 minutos economizam água e energia.
Aperte a descarga apenas o tempo necessário: uma descarga chega a gastar 20 litros de água em um único aperto.
Se a torneira ficar aberta enquanto escova os dentes, você joga até 25 litros de água limpa pelo ralo.
Vaso sanitário não é lixeira. Nunca jogue óleo usado ou remédios lá.

2- Cozinha
Se deixar a torneira pingando, sem perceber, você joga fora 46 litros de água por dia.
Não deixe a torneira aberta o tempo todo enquanto lava a louça: você desperdiça 100 litros! Ensaboe e depois enxague tudo de um só vez.
Antes de lavar pratos e panelas, limpe bem os restos de comida, jogando-os no lixo.

3- Lavanderia
Deixe a roupa acumular e só ligue a máquina quando estiver cheia.
Se for lavar roupa na mão, feche a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa.

4- Fora de Casa
Lavar o carro com mangueira gasta até 560 litros de água em 30 minutos. Seja inteligente e troque pelo balde!
JAMAIS lave calçadas só com mangueira, com uma vassoura e balde você economiza até 250 litros de água.
Guarde a água da chuva e regue as plantas e jardins sempre de manhã cedo: você evita que a água evapore com o calor do dia e a planta absorve melhor o líquido.

Vilões do Desperdício:
- Escovar os dentes com torneira aberta = 25 litros
- Lavar louça com a torneira aberta = 100 litros
- Lavar o carro com mangueira em meia hora = 560 litros
- Lavar calçada com mangueira = 250 litros
- Banhos longos = 95 a 180 litros


Fonte: Corsan e Comusa

Vivendo com quem tem Síndrome do Pânico

Cada um de nós é uma síntese de todas as experiências que vivemos até o presente momento. Nossas leituras, músicas, conversas... nossos filmes, passeios, inventos... tudo faz parte de quem somos hoje. Cada uma das vivências que tivemos tem relação com alguém que faz ou fez parte da nossa vida. Vamos moldando à nossa maneira cada palavra, cada gesto, cada ensinamento, assim vamos nos transformando.

Tive muitas influências durante meus 31 anos de existência neste mundo. Muitas me foram impostas, tive que conviver com meus pais, irmãos, filhos, tios e primos... com quem aprendi e ensinei muita coisa... Mas algumas pessoas que passaram pelo meu caminho foram escolhidas para o meu convívio... e a mais importante delas foi aquela com quem decidi dividir o espaço da casa, dos sonhos e do futuro.

Conheci o meu marido há mais de 7 anos. Trocamos mensagens em um chat, jogamos conversa fora pelo telefone, nos encontramos algumas vezes e fomos progressivamente entrelaçando as nossas vidas. Desde o começo da conversa ele já havia me falado de sua condição, mas naquele momento ter Síndrome do Pânico era um charme a mais para alguém que vivia tão intensa e produtivamente a sua vida. Uma pessoa que tem restrições severas que vêm do mais íntimo de seu ser e ainda assim estuda, trabalha, namora... enfim... vive, deve ser alguém com que vale à pena conhecer melhor.

Fui conhecendo aos poucos os detalhes da vida de quem tem essa doença. Um dia está mais animado, outro mais quieto... as vezes dormia um pouco mais, as vezes tinha insônia... não fazíamos muitos planos, pois tudo mudava num ímpeto... Não fazia isso, não gostava daquilo, não conseguia mais realizar tarefas simples do cotidiano (como andar de ônibus)... mas nada daquilo me incomodava realmente, eu me sentia casada com um super-homem que mesmo com suas limitações conseguia prover a família que crescia e ainda lidava com a esposa grávida e mimada que tinha.

Os relatos que ouvi sobre o passado dele, sobre as dificuldades que enfrentou, o preconceito e os caminhos em busca de qualidade de vida e tratamentos adequados só me traziam mais orgulho. É muito fácil viver com muitas oportunidades (como eu tive), uma vida de superações tem um brilho próprio que se emana para todos que estão ao redor, e o meu marido tinha uma estrela brilhando intensamente a seu favor, lançando oportunidades adequadas a cada dificuldade apresentada.

Mas ultimamente esse brilho anda oscilando. Muitas mudanças ocorreram em nossas vidas. Com a ajuda incansável do meu marido eu terminei a faculdade, passei em um concurso público e pude retribuir um pouco das oportunidades que ele me ofereceu. Acho que todos os compromissos dele o impediam de colocar sua doença em destaque. Ele sempre sufocava os sintomas para não assustar a mim e às crianças, por um tempo achei que ele não confia em mim, hoje sei que ele só queria me proteger.

Muitos dos sintomas voltaram com mais força. Em parte por tratamentos inadequados aos quais meu marido foi submetido, mas também em parte por ele não ter se sentido seguro ao meu lado a ponto de me pedir ajuda.

Sei que as vezes pressiono demais, as vezes sou condescendente com as dores que ele tem, mas tudo que faço é na tentativa de ajudar o homem que eu amo a reencontrar seu brilho perdido.

O pior de tudo é que não há muito mais do que a compreensão a oferecer. A estrada da síndrome do pânico é solitária, mas nós, que seguimos como coadjuvante, podemos estender as mãos em alguns momentos, lembrando que eles não estão sozinhos.

A difícil arte de viver em pânico

Quando começo a falar em síndrome do pânico, tenho de me reportar aos meus cinco anos, e hoje aos 32, começo a compreender que tudo que passo vem desde o início da minha vida. É muito complicado entender o que acontece com nossos pensamentos, ansiedades, temores e até mesmo horrores que a vida nos reserva. Minha infância foi normal com alguns episódios que indicavam algum tipo de transtorno de pânico, sofro com isso há muito tempo, até mesmo a denominação deste problema se alterou nos últimos 30 anos. Passou de histeria, para síndrome do pânico e agora transtorno de ansiedade, tudo é muito bonito, porém o que passamos é algo muito difícil. Duvidam de nossas crises, acham que não temos condições de trabalhar, de pensar e até de louco já fui chamado. Infelizmente, esta pessoa, 2 meses após isso, começou a ter estes mesmos sintomas e hoje sabe o quão difícil é viver nestas condições. Passei por cerca de 20 médicos diferentes e somente um me trouxe retorno. Há duas semanas comecei um trtamento com o Dr. Luciano e este parece muito com aquele Dr. Rodrigo, que em 1998, me tratou pela primeira vez sem o uso de medicamentos, apenas com palavras, sendo que este foi o melhor resultado que obtive com qualquer um dos mais de 20 psquiatras que passaram pela minha vida. Hoje tenho minha vida controlada por medicamentos, durante anos vivi no limite, chegava em consultório, o "doutor" me dava a receita e gritava: próximo! E o Cristiano? Hasta luego, virate! É triste, faço projetos sociais, trabalho com o Mais Educação, faço um trabalho bem feito, mando currículos para área comercial, até para ajudante de produção, acham que alguém me chama? Não, sou vendedor há 14 anos, sempre condecorado nas empresas, porém sofro com o tal de desemprego e dois filhos pra criar. O que é tudo isso? As pessoas com o trantorno de ansiedade vivem como se fossem ex-presidiários, não temos a confiança nem de empregadores, e muitas vezes nem da família, e isso é o mais doloroso. Estou começando este blog, que tem como finalidade tratar de todos os acontecimentos que chamam a atenção do mundo e principalmente de nossa região. Todos os dias estarei postando algo sobre o pânico e por favor, se alguém quiser ajudar e postar qualquer tipo de assunto, me enviem um email que libero o acesso as postagens. Um grande abraço a todos e lembrem-se: " A expressão é livre e todos temos o direito a viver bem e feliz. "