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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Constituição Federal de 1988 e a Cidadania


Depois da ditadura militar (1964-1985), onde vários direitos foram negados à população, os deputados e senadores elaboraram uma lei que iria reunir os principais direitos de todos no Brasil. Os estados e municípios brasileiros também têm suas próprias leis, porém nenhuma lei pode se distanciar do que está registrado na nossa Constituição.

Direitos Garantidos pela Constituição

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

Neste documento, não está escrito como cada um desses direitos serão oferecidos para os cidadãos, muitas vezes a população nem sabe quais são os seus direitos para poder cobrá-los dos governantes.
Quando um direito é negado, podemos buscar na justiça sua restituição. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

TEDxLaçador - Andres Fernandez - Grão de Areia.


Decidi postar este talk para vocês, pois sei que o Cristiano e a Dani estão passando aqui no blog algum material de espanhol. Então para que você possa ter um contato maior com a lingua, escolhi a apresentação do projeto Grãos de Areia.
Quero lembrar para vocês que existe acumulada uma grande quantidade de lixo no Oceano Pacifico, o tamanho da ilha de lixo hoje já é o dobro do tamanho do estado do Texas. Curtam o video e que a idéia de Andres inspire vocês para algum projeto. 
Então, hoje divido com vocês este talk sensacional de Andres Fernandez, publicitário e surfista e foi, por seis vezes, campeão nacional no Equador. Hoje é um freerider da Int Bilabong. 
Com vasta experiência no mercado criativo, Fernandez, que já foi premiado em festivais de publicidade como o de Cannes, procura melhorar a vida de crianças carentes através do surf. 
Seu projeto, "Granito de Arena", é desenvolvido em áreas costeiras do Equador.
Obrigado TEDxCuria!!


Sobre o TED e TEDx 
O TEDx é um programa de eventos locais e, organizados de forma independente, que reúnem pessoas para compartilharem uma experiência ao estilo TED. Em um evento TEDx, vídeos chamados de TEDTalks e palestrantes ao vivo se reúnem para acender uma profunda discussão e conexão em um pequeno grupo.
Os eventos TEDx são organizados de forma independente por entusiastas do TED e recebem o selo TEDx, no qual o "x" representa evento TED organizado de forma independente. O TED oferece um orientação geral para o programa TEDx, mas os eventos individuais são completamente auto-organizados.
O programa TEDx é uma extensão da missão do TED na promoção de "ideias que merecem ser espalhadas" -- e os eventos TEDx individuais são organizados com mesmo espírito.

Apresentação no TEDxLaçador - Maiores informações em http://www.tedxlacador.com/ .

Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia. Quer saber mais sobre meu trabalho? Acesse aqui.
 

domingo, 24 de junho de 2012

A morte dos nossos rios


Nossos rios estão morrendo. E nós os estamos matando. 
Todos os dias despejamos irresponsavelmente bilhões de litros de esgoto sem nenhum tratamento nos rios e arroios que cortam nossas cidades.
Vejam a reportagem abaixo que mostra a situação alarmante do Rio de Janeiro. Mas a situação vivenciada é a regra quase que absoluta nas cidades brasileiras. Algumas cidades estão em processo de mudança, como Novo Hamburgo/RS que pretende tratar 80% do esgoto antes de lançar na bacia do Rio dos Sinos. Mas até agora nada foi efetivado, vamos esperar ,pressionando o poder público, sinalizando que esta é uma matéria que queremos ver resolvida.

O Curso Amargo da Água Doce
À BEIRA DO RISCO: crianças brincam na margem do Canal do Anil, em Jacarepaguá, região vizinha ao epicentro da Rio+20 Foto: Custódio Coimbra
À BEIRA DO RISCO: crianças brincam na margem do Canal do Anil, em Jacarepaguá, região vizinha ao epicentro da Rio+20
CUSTÓDIO COIMBRA

‘Rio? Não tem nenhum aqui”, respondeu uma jovem com ar de estranheza. Segundos depois, ela se lembra: “Ah, o valão”. As respostas de uma moradora de Queimados ao ser perguntada sobre a localização de um rio do município da Baixada Fluminense retratam em que se transformou grande parte dos cursos d’água do estado. O Rio de Janeiro, que acabou de sediar a Rio+20, reduziu muitos de seus rios a leitos de esgoto e lixo. Todos os dias, pelo menos 2,25 bilhões de litros de esgoto in natura são despejados nos rios do estado, revelam cálculos feitos com base em dados de 2010 do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades. Um panorama de degradação que será mostrado a partir de hoje no GLOBO, na série de reportagens “Os rios do Rio” — e que se agrava quando se leva em conta que, até 2025, segundo alerta da ONU, dois terços da população do planeta podem ser afetados pelas condições críticas da água (como escassez e poluição).

Vanguarda em tantas áreas, o Rio ainda não soube valorizar nem preservar a sua riqueza hídrica. Feito a pedido do GLOBO, um levantamento da Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) contabiliza 95 grandes bacias em dez regiões hidrográficas. Nelas, há 2.761 rios e afluentes, sem considerar riachos e áreas de nascentes. Juntos, eles percorrem mais de 15.500 quilômetros no estado. Desse total, cerca de 9.200 quilômetros ficam nas quatro regiões por onde passa o Paraíba do Sul, principal rio do estado, cujo desvio para o Guandu abastece aproximadamente nove milhões de pessoas na Região Metropolitana. Tamanha importância não evita que o histórico Paraíba também sofra um flagrante desrespeito. Ele, que nasce em São Paulo e corta o interior do Rio, ainda com um trecho na divisa com Minas Gerais, recebe diariamente 300 toneladas de carga orgânica, sendo 86% dejetos domésticos e 14% industriais.

Mas, se a vitalidade do Paraíba se mantém a despeito da ação do homem, muitos rios agonizam na Região Metropolitana. Geralmente, é quem vive perto deles que percebe de forma mais dramática o efeito devastador da poluição. Moradora das margens do Rio Faria-Timbó, na Favela Mandela de Pedra, no Complexo de Manguinhos, Rosanilda Galdino se depara sempre com o esgoto dentro de casa. O rio, diz ela, recebe dejetos de toda a comunidade. E essa água podre muitas vezes empoça no chão dos barracos.
— Isso aqui não é vida nem para bicho. Há ratos, lacraias, escorpiões. Mesmo com as janelas fechadas, há sempre nuvens de mosquito dentro de casa. Meus netos pegam uma doença atrás da outra — afirma Rosanilda, que, paradoxalmente, trabalha como faxineira na vizinha Fiocruz, instituição dedicada à saúde pública.
Uma análise feita pelo GLOBO a partir do monitoramento da água dos rios que é realizado pelo Inea mostra que, de 102 pontos de coleta no estado, 72 (ou 70%) apresentam níveis de coliformes fecais acima de 2.500/100ml, limite para uso de recreação. No levantamento foi considerada apenas a última medição para cada ponto feita entre 2008 e 2012. Se observada apenas a Região Metropolitana, o percentual aumenta para 82,6% (em 57 de 69 pontos de análise). Pior: em 23 rios, os níveis eram mais de cem vezes o aceitável. No Rio Guandu Mirim, por exemplo, que corta a região de Santa Cruz, são 16 milhões por cem mililitros, mesmo índice do Rio Queimados — aquele que a moradora não conhecia e que dá nome à cidade. Ou seja, os dois rios, assim como o Bengala, na Região Serrana, tinham 6.400 vezes mais coliformes que o tolerado.
Por outro indicador de qualidade da água, o oxigênio dissolvido, a situação também é alarmante. De 126 pontos no estado, 45 (35%) tinham níveis abaixo de 5mg/l (o ideal é que esteja acima desse índice). Na Região Metropolitana, de 81 pontos de coleta, os índices estavam abaixo do adequado em 43 (53%). E nove são cursos d’água mortos, com nível zero de oxigênio: os canais da Penha e do Itá, além dos rios Guandu Mirim, Irajá, Marinho, Piraquê, Queimados, Meriti e Vala do Sangue, todos na capital e na Baixada.
— O esgoto matou esses rios. E há outros agonizando, como o Maracanã, o Jacaré, o Faria-Timbó e o Canal do Anil, na capital — diz Paulo Canedo, coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ. — O maior inimigo da água, no mundo inteiro, é o esgoto doméstico. Se você quiser poupar água, trate o esgoto. Se quiser ter menos doença, trate os esgotos, porque a metade das internações hospitalares é devido a doenças de veiculação hídrica. Quando se discute a questão ambiental, aponta-se uma lista de responsáveis pelos problemas. Mas todos se calam em relação ao esgoto. O assunto nem estava na pauta da Rio+20. O poder público e a sociedade não querem se responsabilizar.
O que os números comprovam há tempos é vivido pelo pescador Antônio Carlos Nogueira, morador de Jardim Gramacho, em Caxias. Navegando pelos rios Iguaçu e Sarapuí, ambos incluídos na lista de 17 cursos d’água com classificação “muito ruim” no Índice de Qualidade de Água do Inea, ele, em 17 anos de pesca, viu diminuir a fonte de sustento de sua família. Hoje, a escassez de peixes o leva a águas mais distantes para sobreviver.
— No Sarapuí, eu pescava robalo, corvina, pescadinha, sardinha e camarão. Hoje só tem tainha, e mesmo assim raramente. Sobrou pegar caranguejo no mangue da Baía — conta Antônio, enquanto olha desolado o rio, no encontro com o Iguaçu e próximo ao lixão de Gramacho, recentemente desativado.
Essa mesma Bacia do Iguaçu está recebendo quase R$ 1 bilhão em investimentos no Projeto Iguaçu. Ele prevê a recuperação ambiental e a prevenção de enchentes nos rios Iguaçu, Sarapuí e Botas, com recursos do PAC e do estado. Como parte do programa, já foram retirados quatro milhões de toneladas de lixo e lama desses cursos d’água, além de 20 mil pneus. Apesar disso, em muitas áreas, inclusive nas que já foram beneficiadas, vê-se lixo de todo tipo.
Em Belford Roxo, as margens do Rio Bota tem até nome famoso: Avenida Atlântica. Mas quem anda pelo calçadão dali, em vez da beleza de um dos principais cartões-postais do país, Copacabana, se defronta com água contaminada, sacolas de lixo, garrafas PET, animais mortos, sofás e carcaças de carros. No bairro Xavantes, próximo a cada rua perpendicular ao rio há tubulações de esgoto e águas pluviais despejando efluentes — enquanto, perto dali, uma estação de tratamento de esgoto enferruja há mais de dez anos sem funcionar.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/o-curso-amargo-da-agua-doce-5299826#ixzz1ykghVkhx 

sábado, 23 de junho de 2012

O Caminho do Lixo em Novo Hamburgo/RS




Alunos da EMEF Maria Quitéria (Roselândia) conheceram o caminho dos resíduos que eles próprios produzem na cidade de Novo Hamburgo.

Com o apoio da gerência de Educação Ambiental da SMED, oferecendo o transporte, realizamos esta visita para conhecermos o trabalho da COOLABORE com a Separação dos Resíduos que promove a diminuição da poluição na natureza.

A nossa primeira impressão foi de aversão, pois o cheiro do lixo é muito desagradável. Ficamos uns 20 minutos por lá, observando cada etapa do processo de separação e acondicionamento dos resíduos:

1 - O caminhão de lixo traz as sacolas da casa das pessoas diretamente para a central. Como o caminhão não prensa o lixo lá dentro, as sacolas saem inteiras, conservando a separação feita em casa.



2- Essas sacolas são lançadas nas esteiras, onde os trabalhadores cooperados vão separando os resíduos de acordo com o material. Quanto mais organizado é o lixo que sai das casas, mais eles conseguem separar para a reciclagem.



3 - Cada material é colocado em um box ou em uma grande bombona para ser armazenado ou prensado para diminuir o volume.






4 - Tudo que não pode ser separado na esteira vai de caminhão até Minas do Leão, uma cidade que é paga para receber o rejeito (aquilo que não pode ser aproveitado) de várias outras cidades, inclusive a nossa. Lá esse lixo é aterrado (processo de enterrar o rejeito, preparando um buraco). Os resíduos que são separados servem de matéria prima para a produção de novos materiais nas indústrias de reciclagem.

Depois de conhecer todo esse processo, saímos de lá com a certeza de que os habitantes de Novo Hamburgo ainda fazem muito pouco para proporcionar a reciclagem, pois as sacolas chegam com tudo misturado, transformando em rejeito muita coisa que poderia ser reciclada.

Além disso, vimos várias pessoas que trabalham com o lixo dos outros, transformando em dinheiro (para sustentarem suas famílias), aquilo que a população não quer mais. São trabalhadores e trabalhadoras que encontraram uma profissão difícil e perigosa, mas que exercem sua função com dignidade e que merecem todo o nosso respeito e admiração, pois estão ajudando nosso planeta a ficar menos poluído.

Portanto, ao jogar alguma coisa no lixo, pensemos bem... estamos fazendo a nossa parte?

domingo, 3 de junho de 2012

garrafas PET viram jardins suspensos em escola do RS


Jardim suspenso feito com material reciclado enfeita escola 
em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul
Foto: Daniela Vieira Costa Menezes/vc repórter
Jardim suspenso feito com material reciclado enfeita escola em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Foto: Daniela Vieira Costa Menezes/vc repórter

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Garrafas PET, tesoura e tinta. É com este o material que a Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Quitéria, em Novo Hamburgo (RS), vem ampliando sua área verde e mudando o aspecto do colégio.
Foi com o objetivo de promover a sustentabilidade e mostrar a importância do meio ambiente para seus 42 alunos do quarto ano, que a professora Daniela Menezes iniciou o projeto. Preocupada com a questão ambiental, a pedagoga sempre inseriu conceitos de sustentabilidade em todas as disciplinas trabalhadas. Mas foi apenas agora que conseguiu desenvolver um projeto articulado, dividido em duas frentes, e que envolverá todo o ano letivo.
"No primeiro semestre estamos trabalhando a questão do lixo, da reciclagem e a importância das plantas para a vida. No segundo, daremos ênfase às relações entre as pessoas e ao que cada um pode fazer para ter um mundo melhor para viver", explica a professora.
Os resultados da primeira etapa do projeto já são visíveis tanto na estética da escola quanto no comportamento dos alunos. As garrafas PET que antes precisavam aguardar 400 anos para se transformarem, nas mãos dos alunos viraram jardins suspensos e canteiros que enfeitam todo o colégio. Aprendendo sustentabilidade os alunos se divertiram fazendo arte.
"É impressionante e bonito de ver a mudança no comportamento das crianças. É nesse momento que a gente nota como o projeto vale a pena. Todos estão envolvidos, os alunos de outras turmas também estão percebendo como a escola está mais colorida e, na sala de aula, não tem mais desperdício, até pedacinhos de papéis em branco são guardados em uma caixa para serem reaproveitados em outras atividades", conta.
A iniciativa da professora mostra que cada pequena promoção do verde é importante e relembra que transformar o mundo por meio da educação é possível.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Projeto de Sustentabilidade

A minha escola está participando de uma gincana ecológica promovida pela SMED-NH, como tarefa produzimos um vídeo contando um pouco do nosso trabalho neste ano.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pelos alunos e pelos professores

Ok, admito que adoro o meu trabalho... Já trabalhei muito de graça e não meço esforços para ver as coisas funcionando na minha escola. Faço mais do que a minha parte e tenho orgulho em ver meu trabalho reconhecido. Acima de tudo, a minha vitória está na superação dos meus alunos e das situações enfrentadas na escola da qual faço parte.

Mas a qualidade do meu trabalho depende de um conjunto de fatores que estão além dos meus esforços individuais. Eu posso esgotar minhas possibilidades de atuação e ainda será pouco. O sistema de ensino público é um gigante que anda torto. As prioridades estão camufladas em políticas que fecham os olhos para os passos históricos da educação no Brasil. Os municipios dão continuidade a uma política nacional torpe que valoriza a farsa dos índices e fecha os olhos para a pobreza do ensino que estamos oferecendo para as futuras gerações.

Acompanhamos todos os dias os avanços políticos e econômicos do nosso país; comemoramos os barris de petróleo que virão e as cadeiras na ONU que teremos; aplaudimos a diminuição da miséria e o aumento da nossa classe média; nos emocionamos com o espaço na mídia internacional e as inovações que saem daqui...

Quando o crescimento brasileiro vai chegar na educação? Quando os profissionais deste setor tão importante para que tudo fosse conquistado vai ser reconhecido? Quando encontraremos os melhores profissionais nas escolas de educação básica, formando a população brasileira para o desenvolvimento integral de suas potencialidades?

Quanto falta para o discurso do "Professor por vocação" vai ser superado pelo "Professor profissional"? 

Eu estudei muito para ocupar o cargo que ocupo, tenho conhecimento e talento para oferecer o melhor aos meus alunos e faço um trabalho pedagógico de extrema qualidade.

Por isso sempre estarei na luta pelo direito do aluno por uma educação de qualidade e na luta por melhores condições de trabalho e salário digno aos professores de todo o país.

A seguir, faço das palavras de Juremir Machado a minha bandeira!



Salário de professor
Juremir Machado da Silva

Na boa, o que tem de safado e de charlatão neste mundo! Especialistas de araque, que enchem os bolsos dando pareceres sob encomenda, inventaram um argumento cretino para relativizar as demandas de professores por aumento de remuneração: salário não garante qualidade nem dobra o aprendizado dos alunos. É a sacanagem na milésima potência. Segundo o último Censo do IBGE, as carreiras de professor de ensino fundamental e médio continuam tendo as piores compensações salariais do Brasil em relação a todas as outras de profissionais com nível superior. Um professor de ensino fundamental ganha em média 59% do que recebe um outro trabalhador formado em universidade.
Salário é determinante. Pagar bem permite atrair os melhores. Ganhar bem possibilita atualizar-se, ir ao cinema, viajar, comprar livros, abrir horizontes, manter-se motivado, fazer cursos e tudo o que se sabe e vale para qualquer profissão. Vá dizer a um juiz que ganhar bem não dobra a qualidade das suas sentenças! Explique a um alto executivo que a qualidade da sua gestão não está diretamente relacionada aos seus ganhos. Convença um centroavante que fazer muitos ou poucos gols nada tem a ver com o que ele embolsa no final do mês. O Brasil mente em termos de educação. A hipocrisia corre solta. No fundo, a maioria acha que ser professor de ensino fundamental é barbada e, como exige muita gente, tem de pagar pouco mesmo. Se o cara quer ganhar mais, que vá estudar para ser juiz ou alto executivo de algum banco.
Minha função é abalar as crenças de alguns: salário é tudo. Só pode cobrar mérito quem paga decentemente. A questão dos salários dos professores no Brasil tem a ver com (baixo) poder de pressão, prioridades invertidas e péssima distribuição dos recursos públicos entre as diversas prestadoras de serviço. Em bom português, juízes, deputados, promotores e outros ganham muito, professores ganham pouco. É preciso mexer nessa pirâmide. Se o Brasil quiser dar um salto terá de colocar o professor em primeiro lugar. Isso passa por uma elevação substancial de salários. O ovo ou a galinha? Qualificar primeiro para aumentar os salários depois? Aumentar os salários é o caminho para a qualificação. Não se trata de uma relação mecânica, mas complementar. O resto é papo.
O "especialista" que pontifica sobre a relatividade dos salários na relação com o mérito deve realizar o mesmo trabalho, com a mesma convicção, pela metade do que ganha. É tudo lorota. Conversa para professor dormir em pé. Tem consultor pomposo que adora falar em fuga de cérebros. Obviamente para conter esses cérebros geniais é preciso oferecer-lhes salários atrativos. Algumas pistas, a partir dessa ideia, para entender professores: eles têm cérebro, muitos desses cérebros são brilhantes, como qualquer cérebro, o de professor quer ser estimulado e recompensado adequadamente pelo seu trabalho. Continuamos na política nacional da "enrolation": tentar convencer professor a dar tudo, ganhando pouco, por amor ao ofício. Não cola mais. Está na hora da virada. É grana no bolso.
Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br

terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma horta em cada escola é fundamental

Espiral de Ervas da EMEF Maria Quitéria - Roselândia - NH/RS


Efraim Rodrigues (Informe APOEMA 143)

Muitos devem ter lido o título pensando que estou atrás de uma escolinha para meu filho com hortinha, composteira e espantalho, um sonho idílico medieval, viver do que a terra nos dá etc. Nada disso.
Falta às crianças a capacidade subjetiva para compreender o mundo, mas poderão fazê-lo por uma metáfora com algo concreto. Nada mais familiar que comida. Para chegar à comida, são necessárias várias etapas, todas envolvendo trabalho. Aprenderão também que o trabalho pode ser uma brincadeira. Algumas escolas, ao contrário, enfatizam a interação com computadores desde tenra idade ensinando que basta um clique para tudo aparecer ou sumir. É uma metáfora positiva?
A consequência é que mais tarde vemos na universidade jovens adultos que crêem poder terceirizar seu raciocínio para uma máquina. Não há aqui nenhum discurso anti- computadores, ao contrário: Meu trabalho estaria hoje impossibilitado sem eles. Já pensou escrever uma coluna à mão e mandar para o jornal por correio ? Assim como o dinheiro, computadores são excelentes servos, mas péssimos senhores. 
E onde fica o ambiente em tudo isto ? Um cidadão que entenda que as coisas não aparecem do nada, mais tarde perceberá que para fazer as coisas do jeito certo precisa trabalhar. O lixo não desaparece da calçada, não se queima combustível fóssil sem consequências. Não se usa produtos florestais sem consequências. Tudo está ligado, assim como a semente e o alface. 
Só as escolas devem ter hortas ? Obrigar nossos filhos a fazer o que não fazemos não é educação, é crueldade. A agricultura deve estar nas cidades porque ela é uma destinação perfeita para os resíduos urbanos, porque melhora a alimentação das pessoas, reduz o impacto ambiental do transporte de alimentos e deixa as cidades melhores de viver.
A empresa Solefood de Vancouver, Canadá está ocupando áreas urbanas com pouco uso. As áreas, geralmente asfaltadas, são cobertas com caixas de madeira cheias de solo orgânico. Veja isto no blog http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com.br/
Resumindo: troque seu vaso de samambaia por um de salsinha. 

Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br)
http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com/

domingo, 13 de maio de 2012

Dicas para os Estudantes do séc. XXI

Todos os alunos, de todos os níveis de ensino, deveriam ter estas palavras internalizadas enquanto passam pela escola. Mesmo com as mudanças impostas à escola, precisamos lembrar que nosso maior objetivo é levar o conhecimento às futuras gerações.
Muitas vezes esquecemos que a escola está inserida em uma sociedade. Certo ou errado, não podemos criar um mundo à parte onde os alunos sairão sem ter a menor ideia do que está por vir.
Minimizar as frustrações dos nossos jovens é criar uma geração despreparada, frágil e egocêntrica.
 O texto abaixo é atribuído a Bill Gates, em uma palestra para alunos.

1. A vida não é fácil para ninguém, acostume-se com isso!
2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem como você mesmo.
3. Você não ganhará R$ 20.000,00 por mês quando sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à sua disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você!
5. Nenhum trabalho, por mais simples que seja, está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: ‘oportunidade para aprender.’
6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles e siga em frente.
7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos ou “chatos” como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são ‘ridículos’. Então antes de salvar o planeta, tente limpar seu próprio quarto sem reclamar ou resmungar!
8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isso não se parece com absolutamente nada na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA!!! Tente fazer certo da primeira vez.
9. A vida não é dividida em trimestre. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
10. Televisão não é vida real! Na vida real, as pessoas têm que deixar o que é divertido de lado e ir trabalhar.
11. Seja legal com os Nerds (aqueles bons estudantes, que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles no futuro.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Quais instrumentos de guerra foram projetados por Da Vinci?


leonardo-da-vinci-invecoes
Entre as invenções bélicas, Leonardo Da Vinci criou várias engenhocas estratégicas de ataque e de defesa. Além de ser um dos pintores mais célebres da história, o italiano, que completaria 560 anos neste mês, também se aventurou como engenheiro. Contratado por senhores da guerra, como o duque Ludovico Sforza, de Milão, entre 1483 e 1490, e o cardeal César Bórgia, de Florença, entre 1502 e 1504, o inventor renascentista fez desenhos revolucionários de diversas armas militares, como protótipos de helicópteros, submarinos e tanques de guerra. Sempre à frente de seu tempo, muitos de seus projetos, pensados nos séculos 15 e 16, só saíram do papel quase 400 anos depois, com o avanço da tecnologia.
A ARTE DA GUERRA
Confira esboços do próprio Da Vinci para projetos bélicos
ATAQUE
Bombas fragmentadas
ANO 1490
Da Vinci aprimorou as balas de canhão. Quando acionadas, as bombas liberavam fragmentos afiados e projéteis menores em alta velocidade e em todas as direções, ampliando o campo de destruição. O artefato acabou sendo “inventado” e utilizado pelos alemães nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Canhão giratório
ANO Entre 1485 e 1489
Para fugir do simples canhão com rodinhas, Leonardo pensou em uma estrutura fortificada de madeira, com 16 bocas de fogo de artilharia, capaz de girar e disparar em várias direções.
 O protótipo não saiu do papel, já que, na época, era impossível fazer com que uma estrutura tão pesada fosse firme e dinâmica ao mesmo tempo.
Metralhadora
ANO 1482
Foi a precursora das metralhadoras de hoje.
 Com 12 canos de disparo, foi projetada para
ser leve e capaz de atirar várias balas ao mesmo tempo. O único problema era a dificuldade em repor a munição. A ideia só se concretizou em 1884, quando o norte-americano Hiram Maxim criou
a Maxim Gun, que já era automática e portátil
FONTES Livros Machines: Da Vinci’s Inventions Revealed e Leonardo’s Machines: Secrets and Inventions in the Da Vinci Codices, de Domenico Laurenza, editado por Edoardo Zanon e Mario Taddei. Documentário Doing Da Vinci, do Discovery Channel.

domingo, 6 de maio de 2012

Por que os dias da semana têm "feira" no nome? E como se diz em alguns idiomas


"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses continuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.
É dia de feira Em outras línguas, o mais comum é homenagear deuses ou astros nos dias da semana

Língua, dia da semana - Espanhol / Mesmas explicações do Francês e Italiano
Domingo - Domingo / Dia do Senhor
Segunda-feira - Lunes / Dia da Lua
Terça-feira - Martes / Dia de Marte
Quarta-feira - Miércoles / Dia de Mercúrio
Quinta-feira - Jueves / Dia de Júpiter
Sexta-feira - Viernes / Dia de Vênus
Sábado - Sábado / Dia do shabbat
Língua, dia da semana - Sueco / mesmas explicações do norueguês
Domingo - Söndag / Dia do Sol
Segunda-feira - Måndag / Dia da Lua
Terça-feira - Tisdag / Dia de Tyr, deus nórdico da guerra
Quarta-feira - Onsdag / Dia de Woden ou Odin, deus supremo dos nórdicos e pai de Tyr
Quinta-feira - Torsdag / Dia de Thor, deus nórdico do trovão
Sexta-feira - Fredag / Dia de Freyja, mulher de Woden e deusa da beleza
Sábado - Lördag / Dia do banho
Língua, dia da semana - Alemão
Domingo - Sonntag / Dia do Sol
Segunda-feira - Montag / Dia da Lua
Terça-feira - Dienstag / Dia de Tyr
Quarta-feira - Mittwoch / Média semana
Quinta-feira - Donnerstag / Dia do trovão
Sexta-feira - Freitag / Dia de Freyja
Sábado - Samstag / Dia do shabbat
Língua, dia da semana - Inglês
Domingo - Sunday / Dia do Sol
Segunda-feira - Monday / Dia da Lua
Terça-feira - Tuesday / Dia de Tyr
Quarta-feira - Wednesday / Dia de Woden
Quinta-feira - Thursday / Dia de Thor
Sexta-feira - Friday / Dia de Freyja
Sábado - Saturday / Dia de Saturno

Fonte:  http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-dias-da-semana-tem-feira-no-nome

sábado, 5 de maio de 2012

Astronomia na Sala de Aula: Dicas e Arquivos

Tudo que há para além do nosso céu causa curiosidade e fascínio nos nossos pequenos alunos.
Apesar da Astronomia fazer parte dos conteúdos do 2º segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, para os alunos das Séries Iniciais o início do estudo do Universo, do Sistema Solar e dos movimentos da Terra facilita a compreensão dos fenômenos presentes no cotidiano dos alunos, tais como: o dia e a noite, as 4 estações do ano, as fases da lua e as condições que permitem a vida no planeta.

Começarei a disponibilizar arquivos de vídeos, apresentações, textos e imagens que possibilitarão o ensino da astronomia com alunos do Ensino Fundamental, sobretudo os das Séries Iniciais.

Para quem trabalha  na sala de aula com enfoque na sustentabilidade, a astronomia é o ponto de partida ideal, onde estruturamos os conhecimentos básicos sobre a vida que nos cerca.

 Os links abaixo são apresentações de Power Point que apresentam o universo e o nosso sistema solar.

 https://docs.google.com/presentation/d/17N9Ngc_xQUMFuXH8hV4wBwyJTNEMxU0guzaAG_a6O58/edit#slide=id.p5

https://docs.google.com/presentation/d/16SAlg6t6ebUvhf4Qle2ct2G8OGyoOwFxIWqflpcQbYk/edit#slide=id.p5

terça-feira, 1 de maio de 2012

Políticas afirmativas: oportunidade ou oportunismo?


As políticas afirmativas foram elaboradas pensando em diminuir diferenças históricas dentro do nosso país. Nelas, afrodescendentes, ameríndios, mulheres, portadores de necessidades especiais e crianças são beneficiados com atalhos e/ou direitos extra diante do restante da população brasileira.

Muitas das leis específicas para os grupos mencionados se baseiam na ideia de que devemos oferecer mais para quem tem menos. Então, foram criadas políticas para garantir a oportunidade de acesso aos vários serviços e espaços públicos brasileiros. Entre elas temos a Lei Maria da Penha, o Estatuto da Criança e do Adolescente, Leis que apoiam a Inclusão nas escolas e em empresas e a Lei de Cotas Raciais. Vários são os argumentos usados na defesa ou no combate a tais leis, sempre colocando a perspectiva do interloucutor como ponto de partida para a discussão.

Em primeiro lugar, podemos discutir se essas políticas são justas. Partirei do princípio que o conceito de justiça é subjetivo, envolvendo questões do processo de construção da legislação e questões éticas de foro íntimo. Os argumentos que justificam a existência das leis em questão se baseiam na análise da história do nosso país: A destruição das aldeias indígenas, o sequestro dos negros africanos, a mulher subjulgada, a criança desprotegida, os deficientes ignorados; todos fatos históricos documentados e incontestáveis. As leis só existem porque temos uma história marcada pela injustiça.

Mas a principal questão está na aplicabilidade destas leis. Vemos todos os dias mulheres, negros, jovens e deficientes se aproveitando das leis existentes para obterem vantagens pessoais que fogem aos ideais destas leis. Na tentativa de diminuir as diferenças em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, acabamos por legitimar injustiças e preconceitos. Muitos exemplos poderiam ilustrar esse oportunismo.

Porém também temos muitos exemplos onde as políticas afirmativas serviram aos seus propósitos, promovendo uma mudança qualitativa na vida das pessoas que se beneficiaram delas. Com as leis mencionadas aqui mulheres e crianças deixaram de viver sob a violência; Jovens com necessidades especiais tiveram acesso à escola e a um emprego, Negros pobres chegaram à universidade pública.

Será que o mau uso da lei minimiza a necessidade de sua existência?
Será que o fato da lei me prejudicar, ou não me beneficiar, apaga a importância dela para as pessoas que dependem dela para buscarem um futuro melhor?
Será que devemos ser todos iguais perante a lei?

As políticas afirmativas são controversas e devem buscar uma atualização constante para serem bem aplicadas diante da realidade sócio-cultural brasileira. Muitas delas aumentam as distâncias entre os beneficiados e os demais na vida em sociedade. Outras não dão conta de seus propósitos diante da desestrutura dos órgãos públicos, como escolas e delegacias.

A democracia brasileira ainda é muito imatura e permite discrepâncias e injustiças em todo lugar. Ao invés de investirmos tempo e energia na discussão de leis depois delas serem aprovadas, devemos começar a exercer nosso papel de cidadãos conscientes fazendo valer os direitos que conquistamos com responsabilidade e buscando as mudanças necessárias para todos termos uma vida mais digna.

Só a opinião não muda nada. A opinião embasada e discutida em grupos mobilizados é que pode fazer toda a diferença.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Para uma nova "versão" da humanidade


Neste mundo pós-moderno, onde tudo está ao alcance do dinheiro e já vem pronto para consumo, perdemos o prazer de lutar nossas próprias batalhas, vencendo os desafios que nos fortificam. Nos acomodamos, e a anestesia que isto provoca nos cega diante da crise em que vivemos. Crise ambiental, mas crise de valores, crise de humanidade.
Estando cegos, não percebemos o momento como uma oportunidade de aprender e mudar o status quo. Nos esforçamos tão desesperadamente para mantermos nossa condição acomodada que reforçamos o erro de olhar somente para nossos umbigos esquecendo todo o verde que tem desmoronado ao nosso redor.
O potencial que temos para destruir também pode ser usado para reconstruir. Reformar nossa maneira de enxergar nossa condição dependente; Reestruturar nossa relação com o ambiente que nos supre; Reconhecer que precisamos muito mais da natureza do que ela de nós.
São muitos Rs, que só vivenciaremos quando aceitarmos que nada está bem e que a mudança depende de cada um de nós para acontecer. Este é o momento, esta crise é a desculpa que precisávamos para começar uma nova versão da humanidade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pressionado, governo Tarso diz que vai pagar o piso do magistério... mas ainda não pensa em cumprir a lei!

Mais uma vez os professores são desrespeitados na maior cara de pau. Como se não bastassem as condições precárias, a falta de materiais e de tempo, a desestrutura do sistema educacional e as medidas arbitrárias dos governantes, os professores do Estado do Rio Grande do Sul ainda precisam lidar com a falta de memória do seu governador.

Isso para não dizer outra coisa, pois o que podemos falar sobre um político que, enquanto Ministro da Educação, defende uma lei que define o piso nacional dos professores e o tempo reservado para o planejamento pedagógico, entre outras coisas, mas enquanto governador se nega sistematicamente a cumprir sua própria lei?

Além do absurdo dos professores, através de seus sindicatos, terem que entrar na justiça para fazer valer uma lei absolutamente legítima, agora chega uma nova bomba: o governo vai pagar o piso, mas não como um piso salarial e sim como uma complementação para aqueles que não recebem o valor indexado como o mínimo que um professor deve ganhar nesse país.

O valor do piso já é ridículo. Para ser um profissional qualificado, um professor precisa estudar sempre. Tem que lidar com 25 ou mais de cada vez, gerenciando o reflexo do caos em que a sociedade brasileira se tornou. Além de responsável pelo desenvolvimento cognitivo dos jovens, também somos assistentes sociais, psicólogos, confidentes, promotores de eventos ... tudo isso pelo salário de R$ 1451,00 (menos os descontos) por 40h de trabalho intenso na escola!

A medida do governo do RS é tão oportunista quanto ilegal, a lei em questão coloca o piso salarial como uma base para o plano de carreira. Com tal medida, apenas 13% dos professores serão beneficiados, levando ao disparate de ganharem a mesma coisa que colegas com tempo de serviço bem maior.

Se a Lei do Piso vai criar um rombo tão grande assim, tente fazer um país como o Brasil crescer sem o mínimo de valorização aos seus professores. Certamente a conta será paga no futuro, criando um rombo muito maior.


Leia mais em: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5740975-EI8266,00-Sindicato+acordo+mostra+que+RS+desrespeita+piso+do+magisterio.html

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Elogiar ou Negar ? Desafios da Educação


O Sucesso das crianças depende do equilíbrio entre o sim e o não de seus pais e professores. Toda vez que elogiamos uma criança, estamos oferecendo a certeza de quem ela é capaz, de que suas ações positivas foram percebidas e valorizadas, assim estamos dizendo SIM para todo o esforço que ela fez. Quando a nossa resposta a um pedido da criança for NÃO, estamos mostrando a ela que a vida tem limites e que elas precisam conquistar o que desejam com dedicação e respeito. Entre o elogio e a negação, devemos ficar com os dois, analisando cada situação e pensando sempre no que for o melhor para a criança crescer saudável e cheia de esperanças em um futuro próspero e feliz.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Terra do Espaço

Olhando lá de fora nem se vê as angústias, dores e metamorfoses que a vida ali dentro enfrenta dia após dia... Acima de tudo, a beleza nos acalma e nos traz a esperança de que devemos continuar lutando para manter este mundo vivo.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vereador ou Professor, Policiais ou Médicos?

Bom dia, hoje vou escrever sobre algo mais calmo. Estamos em meio a fatos que são desgastantes, continuo com a mesma opinião sobre a questão dos vereadores, que não fazem nada de útil à sociedade de fato. Sobre os de Novo Hamburgo, que até comparecem mais vezes do que em outros municípios, não quis nem escrever para não ser processado, pois se for colocar o que acho, meu Deus! Amigos, estes nossos representantes, eleitos pelo povo de forma "democrática", vão aumentar seus salários em 35,9%, além de fazer uma manobra no 13º salário, para que haja uma economia no valor de duas balinhas, R$ 0,19. Sobre os salários, estes mesmos edis ou camaristas, passarão a receber irrisórios R$ 8.813,17, devem estar chorando nos ombros ao lado, pois deveriam receber, segundo eles, o valor de R$ 9.547,60, um salário mínimo a mais que eles não terão. Enquanto a maioria do povo vive com pouco mais de um salário mínimo, eles fizeram o favor de baixar o percentual de aumento que seria de 49% para meros 35,9%. É piada, já disse que quem se elege pelo povo, tem de ganhar entre um e dois salários minímos, nada além disso, trabalham algumas horas por semana, centenas de regalias, incrível como todos engordam após suas estadias na câmara. Somente como comparação, em outras cidades menores da região os salários são bem menores, na maioria, vão a sessões que não duram mais de uma hora e só para balela, pois ficam a tomar chimarrão, contar piadas e lâmpadas. Em Presidente Lucena o valor do salário dos vereadores é de R$ 719,00 já com os 5,9 % de aumento retroativos no mês de março. Em Ivoti o valor recebido é de R$ 1.079,00 por vereador e em Dois Irmãos não ultrapassa os R$ 1.200,00. Em Nova Petrópolis, os vereadores recebem um valor de R$ 1.900,00, fora claro, as regalias e o que é muito para uma cidade de 20.000 habitantes. E, agora, estão com esta palhaçada de querer aumentar de 9 para 11 o número de vereadores. Pra quê? Tentaram isso em alguns outros municípios, mas não foram aprovados , lá em NP querem fazer uma manobra para não estourar o orçamento. De novo, balela ou somos palhaços, porque o que acontece a cada quatro anos? São sempre os mesmos a se elegerem, ou sobram 1 ou 2 que seriam destes 11. Em relação a NH, o aumento começa a partir de 1º janeiro de 2013, porém jogo com vocês que a maioria destes que estão, permanecerão. Só não ficarão aqueles que terão uma "boquinha" em outros setores, secretarias ou aquele velho jeitinho. Uma vez o Raul Petry, com quem tive o prazer de trabalhar,  disse: "Bolinha, político nunca fica desempregado. " Hoje eu vejo que ele tinha razão, e mais, o desempregado aqui sou eu, não eles! Apenas para fazer um contraponto, lembrem-se da luta do Sindprof durante meses, e até agora o que conseguiram foi um aumento de 6% a partir de abril e mais 6,5 % sobre a alimentação que é de R$ 155,00, uma vergonha! Um aumento de cerca de R$ 10,00. Eles terão menos de R$ 7,00 por dia para almoçar, o que é isso? Aí eu deixo uma pergunta no ar: O que são mais importantes para a sociedade: Professores, policiais, médicos ou os vereadores? Lembrem-se apenas que na maioria do mundo eles não existem, e a economia feita é muito grande, a educação, segurança e a saúde são pagas com seguro em alguns países e até os presos vivem em condições mais humanas do que as pessoas que vivem em bairros de baixa renda e que se encontram escondidos pelas prefeituras vivendo em condições subhumanas me lembrando o filme que vi na infância e me marcou muito - "Ilha das Flores" com a direção do Jorge Furtado. Tenham um  bom dia, paciência e abraço a todos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Zona Livre de Abraço: Absurdos da Educação pós-Moderna

Uma escola na cidade de Cliffwood (Nova Jersey - EUA) proibiu o abraço entre seus alunos, tornando a escola uma Zona Livre de Abraços.
Diante do que chamaram de "contatos inadequados" a solução da direção da escola, com o aval dos gestores da localidade, foi simplesmente cortar o mal pela raiz.
Sabemos que questões de sexualidade estão presentes no processo educativo escolar, mas também sabemos que esta é uma dimensão natural dos jovens e da humanidade.
Diante de situações onde a sexualidade aparece aflorada entre os jovens de uma escola, reprimir só aumenta a ignorância e a intolerância, estigmatizando o tema como algo que deve ser evitado e banido.
Não é fácil trabalhar este tema transversal na escola, independente da faixa etária. O ideal é que o mesmo esteja inserido na educação familiar. Porém, em muitos casos, a escola é o principal espaço de conhecimento e informação, quando não é o único. É uma irresponsabilidade da escola negar esta discussão aos jovens em formação.

Fonte: site Jornal NH. Leia na íntegra em http://www.jornalnh.com.br/mundo/380212/escola-nos-estados-unidos-proibe-estudantes-de-se-abracarem.html