quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Linha do Tempo Brasil

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Descoberto em ovos de avestruz o mais antigo globo com mapa do Brasil


Mapa foi desenhado nas metades inferiores de dois ovos e data do início da década de 1500


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Descoberto em ovos de avestruz o mais antigo globo com mapa do Brasil Washington Map Society/Divulgação
Nome do país está entre os poucos inscritos no hemisfério ocidentalFoto: Washington Map Society / Divulgação
 descoberta do globo mais antigo com uma representação gráfica do "Novo Mundo" foi anunciada nesta segunda-feira em Washington, capital dos Estados Unidos, pela revista científica de cartografia The Portolan. O mapa foi desenhado nas metades inferiores de dois ovos de avestruz e data do início da década de 1500, ano em que Pedro Álvares Cabral encontrou o Brasil. Segundo a pesquisa, o objeto inclui a representação mais antiga em globo de países como o Brasil e o Japão.
O nome do nosso país, aliás, está entre os poucos (apenas sete) inscritos no hemisfério ocidental: a América do Sul é apresentada como "Mundus Novus", "Terra de Brazil" e "Terra Sanctae Crucis". A América do Norte aparece como um conjunto de ilhas, que não são nominadas.
O mapa inclui navios de diversos tipos, monstros, choques de ondas, um náufrago, 71 nomes de lugares e a frase "HIC SVNT DRACONES" ("Aqui estão os Dragões").
 Até aqui, se pensava que a representação esférica mais antiga a mostrar o Novo Mundo era o Globo de Lenox, que se encontra na Biblioteca Pública de Nova York, mas foram apresentadas evidências de que o mapa gravado nos ovos de avestruz foi usado como referência para a confecção do Globo de Lenox.
Segundo os pesquisadores, o globo recém-descoberto reflete o conhecimento reunido por Cristóvão Colombo e outros exploradores europeus daquela época, incluindo Américo Vespúcio, cujo nome serviu de batismo para o novo continente. A pesquisa, que se desenrolou por mais de um ano, indica que o globo foi confeccionado em Florença, na Itália, e sugere que o artista responsável foi influenciado ou trabalhou na oficina de Leonardo da Vinci.
- Quando soube deste globo, inicialmente fiquei cético em relação a sua data, origem, geografia e proveniência, mas tive que descobrir por mim mesmo, já que ninguém havia ouvido falar dele, e descobertas desse tipo são extremamente raras - disse o autor do estudo, o belga Stefaan Missinne.
O globo foi comprado de um negociador em 2012 na Feira de Mapas de Londres. O dono atual disponibilizou o objeto para a pesquisa, que incluiu testes como tomografia, datação por carbono e análise da tinta usada para colorir a superfície. Mais de 100 estudiosos e experts do mundo todo foram consultados e citados no artigo de Missinne, que agradeceu à Biblioteca Pública de Nova York pelo apoio recebido.
Fonte: www.clicrbs.com.br

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado

Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.

Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas.
Denominado "Chuva Sólida", ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.
Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.

Potencial
Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via no produto um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.

Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.
O engenheiro vem vendendo a "Chuva Sólida" no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.
Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.
"Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais."
A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).
Segundo Gonzalez, a "Chuva Sólida" é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.
'Aquecimento é história pra boi dormir', diz professor
"Aquecimento é história pra boi dormir", diz professor
'Sem evidências'
No entanto, nem todos estão convencidos de que a "Chuva Sólida" é uma solução válida para o problema da seca.

A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade. "E não há evidência científica que sugira que eles armazenem água por um ano.", disse ela à BBC.
"Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas."
Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.
González, no entanto, tem uma opinião diferente: "Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto."
Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas da Grã-Bretanha, onde secas não chegam a ser um problema.
Fonte: www.terra.com.br

domingo, 11 de agosto de 2013

10 casas únicas e bizarras ao redor do mundo

Lembra daquela música “Era uma casa muito engraçada…” ? Então veja neste post exemplos reais dessa música:



Qual é a menor coisa que existe no Universo?

Andy Parker - BBC - 26/07/2013

A física tem um problema com as coisas pequenas. Ou, para ser mais preciso, com as coisas infinitamente pequenas.
Nós imaginamos que podemos nos mover qualquer distância que queiramos, não importando quão pequena ela seja.
Esta percepção foi explorada por Zeno em um de seus famosos paradoxos. Aquiles nunca poderia realmente chegar a qualquer lugar já que a distância que ele teria que cobrir seria reduzida à metade um número infinito de vezes - na metade do caminho, então a meio caminho de novo, e assim por diante. Ele teria que dar um número infinito de passos cada vez menores para alcançar seu objetivo.
Os matemáticos têm explicado esse aparente paradoxo, e eles ficam totalmente confortáveis com números infinitos, bem como com as distâncias e objetos infinitamente pequenos. As respostas a que eles chegam são usadas na física para descrever o mundo interior do átomo.
Mas a natureza não parece se sentir tão confortável com isso.
Quando tentamos descrever algo como um "ponto" - um objeto infinitamente pequeno - então surgem alguns dos problemas mais difíceis em física.
Como toda a física de partículas se baseia em partículas do "tipo ponto", reagindo às forças em espaços minúsculos, pode-se perceber que os problemas surgem muito rapidamente.
Esses problemas aparecem sob a forma de respostas sem sentido quando as equações são usadas para as distâncias muito pequenas.
Desta forma, os físicos estão cada vez mais desconfiados dos pontos, e se perguntando se de fato a natureza tem um limite para o menor objeto possível, ou mesmo se há um menor espaço possível.
Qual é a menor coisa que existe no Universo?
Cientistas acreditam que o superlaser ELI será suficiente para tornais reais as partículas virtuais. [Imagem: ELI]
Bonecas russas
A busca pelos menores blocos de construção da Natureza provavelmente remonta ao primeiro homem das cavernas que tentava fazer uma borda afiada em uma pedra.
Os gregos nos deram o conceito de átomos como bolas de bilhar que se unem para formar os materiais que vemos, e essa imagem continua na mente da maioria dos povos.
Mais de um século atrás, J.J. Thomson conseguiu extrair elétrons de átomos, e ele foi seguido em 1932 por Cockcroft e Walton, que separaram o núcleo atômico com um acelerador de partículas primitivo, mas inteligentemente concebido.
Estes acabaram por se mostrar serem apenas as primeiras bonecas russas.
Experimentos sucessivos, usando aceleradores mais e mais potentes, revelaram que o núcleo era composto de prótons e nêutrons, que por sua vez eram feitos de quarks.
Os sinais do bóson de Higgs gerados recentemente no LHC se tornaram a mais recente das bonecas russas.
Mas todas as tentativas para dividir quarks ou elétrons, mesmo usando o incrível poder do LHC, falharam.
Incomodamente, os chamados blocos básicos de construção da natureza parecem ser pontos - certamente menores do que 0,0000000000000000001 metro de diâmetro.
Rumo ao infinito
Pode-se ver onde o problema surge. Todas as forças da natureza ficam mais fortes conforme as distâncias encurtam.
A famosa "lei do inverso do quadrado" da gravidade, de Newton, por exemplo, diz que a força da gravidade fica quatro vezes mais forte se você reduzir pela metade sua distância de um objeto.
Se imaginarmos partículas como sendo pontos, você pode fazer a distância entre duas delas tão pequena quanto queira, de forma que a força se torna infinita. Em última instância, isso iria quebrar o tecido do espaço, criando uma espuma de buracos negros, o que certamente faria Aquiles progredir ainda mais lentamente.
Os físicos normalmente conseguem contornar este problema usando a imprecisão contida na mecânica quântica, que permite que a matéria se comporte como partículas ou como ondas.
Você também pode ter ouvido falar do Princípio da Incerteza de Heisenberg, que não nos permite saber exatamente onde alguma coisa está. Assim, mesmo que uma partícula possa ser um ponto, a sua localização é incerta, e ela aparece nas equações como uma bola nebulosa - problema resolvido!
Qual é a menor coisa que existe no Universo?
Alguns físicos propõem que o LHC pode se tornar a primeira máquina do tempo do mundo. [Imagem: Jenni Ohnstad/Vanderbilt]
Descasamento problemático
Bem, quase. Nós realmente não sabemos como aplicar a mecânica quântica à gravidade, e por isso ainda ficamos às voltas com previsões absurdas, como o colapso total do espaço se tentarmos descrever campos gravitacionais fortes, como os que estão dentro dos buracos negros.
Acontece que a mecânica quântica e a teoria da gravidade de Einstein não se misturam.
Várias soluções engenhosas têm sido propostas para este problema.
A mais óbvia é que há uma outra boneca russa, e as menores partículas são pequenas bolas de bilhar. Se for assim, um dia, talvez usando o LHC, veremos o tamanho dos menores objetos que podem existir.
Mas os físicos teóricos preferem a ideia de que as partículas não são de fato redondas, mas pequenas "cordas", parecidas com pedaços de elástico.
Elas teriam um comprimento finito, mas uma largura infinitamente pequena. Isso resolve o problema, já que você nunca pode estar à mesma distância de toda a corda - é por isso que a ideia é chamada de Teoria das Cordas.
Cordas podem vibrar, e isso nos permite explicar todas as estranhas partículas fundamentais que vemos como sendo diferentes vibrações das cordas - diferentes notas de um violino cósmico.
Parece simples, mas para explicar as partículas que conhecemos, as cordas precisam vibrar de muitas maneiras diferentes.
A Teoria das Supercordas permite que elas vibrem em um bizarro espaço com 11 dimensões - para cima, para baixo, para os lados, "transversalmente" e de 7 outras maneiras!
Experimentos no LHC estão procurando sinais de que você possa se mover "transversalmente". Se pudermos, poderia haver universos inteiros, tão grandes e maravilhosos como o nosso, bem ali na rua "transversal".
Qual é a menor coisa que existe no Universo?
Recentemente, físicos bateram o recorde mundial do menor tempo já medido. [Imagem: Koke et al./Nature Photonics]
Questões de espaço e de tempo
Podemos ir mais longe ainda - talvez não devamos procurar pelo menor objeto, mas pela menor distância.
Se o espaço for composto por um monte de grânulos pequenos, então o problema pode ser resolvido desde que duas partículas não possam ficar mais perto uma da outra do que o tamanho de um grânulo.
Isso equivale a Aquiles podendo se mover ao longo de uma série de passos pequenos, mas finitos.
Olhando para as partículas que viajam distâncias enormes em todo o cosmos, podemos esperar ver o efeito acumulado de impactos sobre inúmeros pequenos grãos, e não o deslizar tranquilo através do espaço liso que se imagina.
No final, as respostas serão encontradas nos experimentos, não em nossas imaginações.
Talvez a coisa mais incrível que descobrimos seja o método científico, que nos permite colocar e responder questões como "Qual pequeno é o Universo?".
Nada mal para homens das cavernas ligeiramente evoluídos.
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br

Ônibus elétricos sem fios começam a rodar na Coreia



Ônibus elétricos sem fios começam a rodar na Coreia
Apenas entre 5% e 15% da estrada é realmente eletrificada, dependendo da exigência de potência dos motores - nesta foto um dos OLEVs roda na estrada de testes dentro do instituto. [Imagem: KAIST]
Eletricidade sem fios
Os primeiros ônibus elétricos sem fios estão saindo dos laboratórios na Coreia do Sul.
Depois de testados no campus do Instituto KAIST, os ônibus ganharam uma "estrada eletrificada" para rodar por um trecho de 24 quilômetros, transportando passageiros na cidade de Gumi.
A grande novidade é que os ônibus elétricos não precisam parar para recarregar suas baterias - a energia elétrica é suprida continuamente pelo ar, por meio de um campo magnético criado por cabos instalados sob o asfalto.
A tecnologia, batizada de OLEV (On-line Electric Vehicle), também já está sendo testada em trens elétricos sem fios.
Cada OLEV - serão dois nesta fase dos testes - receberá cerca de 100 kW (136 HP) a uma frequência de 20 kHz. Segundo os engenheiros do KAIST, a eficiência na transmissão da energia da estrada eletrificada para os ônibus é de 85%.
Para manter as baterias dos ônibus elétricos sem fios carregadas não é preciso colocar cabos na estrada toda - é suficiente fornecer energia entre 5% e 15% do percurso, dependendo das paradas e das inclinações da via.
Ônibus elétricos sem fios começam a rodar na Coreia
A prefeitura de Gumi já encomendou 10 novos ônibus elétricos sem fios, que deverão começar a rodar até 2015. [Imagem: KAIST]
Estrada semi-eletrificada
transmissão da eletricidade sem fios emprega uma técnica chamada SMFIR -Shaped Magnetic Field in Resonance, campo magnético formatado em ressonância, em tradução livre.
Cabos enterrados sob o asfalto criam um campo magnético que é captado por bobinas instaladas na base dos OLEVs. As bobinas convertem esses campos magnéticos em eletricidade.
Um sistema de sensores detecta a passagem dos ônibus, só então energizando os cabos, evitando o desperdício de energia e a indução dos campos magnéticos sob os carros comuns. Mesmo assim, os campos magnéticos gerados ficam dentro das normas internacionais para a saúde humana (62,5 mG).
A prefeitura de Gumi já encomendou 10 novos ônibus elétricos sem fios, que deverão começar a rodar até 2015.
A Alemanha também já apresentou o seu ônibus elétrico, que também dispensa os trilhos e os cabos dos trólebus, mas ainda depende do sistema tradicional de recarga das baterias.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cientistas analisam ossada que seria de rei inglês

Cientistas analisam ossada que seria de rei inglês


Meses após arqueólogos terem descoberto o corpo de Ricardo 3º, pesquisadores irão avaliar restos mortais para ver se pertencem a outro rei inglês, Alfredo, o Grande, um monarca do século 9.
Autoridades disseram ter dado o sinal verde para que fossem analisados os ossos encontrados em um túmulo sem marcas na igreja de Winchester, no sudoeste da Inglaterra, a capital do reino de Alfredo, para determinar se pertenceram a um dos personagens mais conhecidos do início da história inglesa.
Alfredo governou o reinado anglo-saxão de Wessex, uma área que cobria a maior parte do sul da Inglaterra, de 871 a 899, e ficou famoso por vitórias militares contra os Vikings, que governaram grande parte do norte do país.

Os restos mortais foram exumados no início deste ano, mas a permissão da Igreja para os testes, conhecida como faculdade, só agora foi concedida ao grupo local comunitário Hyde900, que vem pesquisando o local do descanso final de Alfredo.
"A faculdade garante a permissão para fazer investigações científicas em restos humanos recuperados da igreja de São Bartolomeu no início deste ano, para averiguar se eles pertencem ou não ao rei Alfredo", disse a Diocese de Winchester em um comunicado.
"Os restos continuarão aos cuidados da Igreja e do Tribunal Consistório até que voltem a ser enterrados". Depois de sua morte, o corpo do rei Alfredo foi transferido várias vezes antes de ser sepultado na abadia de Hyde, que ficou em ruínas no século 16, antes de supostamente ter terminado em um túmulo na Igreja de São Bartolomeu no mesmo local.
Se os restos forem de Alfredo, ele será o segundo monarca cujos ossos foram descobertos neste ano. Em fevereiro, uma equipe de arqueólogos descobriu o esqueleto de Ricardo 3º, o último rei inglês a morrer em batalha, em 1485, debaixo de um estacionamento na cidade de Leicester.
Fonte: www.terra.com.br