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terça-feira, 3 de julho de 2012

TEDxLaçador - Andres Fernandez - Grão de Areia.


Decidi postar este talk para vocês, pois sei que o Cristiano e a Dani estão passando aqui no blog algum material de espanhol. Então para que você possa ter um contato maior com a lingua, escolhi a apresentação do projeto Grãos de Areia.
Quero lembrar para vocês que existe acumulada uma grande quantidade de lixo no Oceano Pacifico, o tamanho da ilha de lixo hoje já é o dobro do tamanho do estado do Texas. Curtam o video e que a idéia de Andres inspire vocês para algum projeto. 
Então, hoje divido com vocês este talk sensacional de Andres Fernandez, publicitário e surfista e foi, por seis vezes, campeão nacional no Equador. Hoje é um freerider da Int Bilabong. 
Com vasta experiência no mercado criativo, Fernandez, que já foi premiado em festivais de publicidade como o de Cannes, procura melhorar a vida de crianças carentes através do surf. 
Seu projeto, "Granito de Arena", é desenvolvido em áreas costeiras do Equador.
Obrigado TEDxCuria!!


Sobre o TED e TEDx 
O TEDx é um programa de eventos locais e, organizados de forma independente, que reúnem pessoas para compartilharem uma experiência ao estilo TED. Em um evento TEDx, vídeos chamados de TEDTalks e palestrantes ao vivo se reúnem para acender uma profunda discussão e conexão em um pequeno grupo.
Os eventos TEDx são organizados de forma independente por entusiastas do TED e recebem o selo TEDx, no qual o "x" representa evento TED organizado de forma independente. O TED oferece um orientação geral para o programa TEDx, mas os eventos individuais são completamente auto-organizados.
O programa TEDx é uma extensão da missão do TED na promoção de "ideias que merecem ser espalhadas" -- e os eventos TEDx individuais são organizados com mesmo espírito.

Apresentação no TEDxLaçador - Maiores informações em http://www.tedxlacador.com/ .

Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia. Quer saber mais sobre meu trabalho? Acesse aqui.
 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Saco de Jornal: diminuindo o plástico no seu lixo!!


Sugestão de Dayse Ticon do Grupo Professores Solidários:
"Dia desses, quando recusei a sacolinha plástica numa loja, ouvi da moça do caixa: mas como você faz com o seu lixo? Não foi a primeira vez que me perguntaram isso. A grande justificativa das pessoas que dizem que "precisam" das sacolinhas é a embalagem do lixo. Tudo bem, não dá mesmo pra não colocar lixo em saco plástico, mas será que não dá pra diminuir a quantidade de plástico no lixo? Melhor do que encher diversos saquinhos plásticos ao longo de uma semana é usar um único saco plástico dentro de uma lixeira grande na área de serviço, por exemplo, e ir enchendo-o por alguns dias com os pequenos lixinhos da casa (da pia, do banheiro, do escritório). Se o lixo é limpo, como de escritório (papel de fax, pedaços de durex, etc), pode ir direto para a lixeira sem proteção. No caso dos lixinhos da pia e do banheiro (absorventes, fio dental, cotonetes), o melhor substituto da sacolinha é o saquinho de jornal. Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer. Leva 20 segundos. A ideia veio do origami, que ensina essa dobradura como um copo. Em tamanho aumentado, feito de folhas de jornal, o copo cabe perfeitamente na maioria dos lixinhos de pia e banheiro que existem por aí. Veja:
Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado. Para ver melhor os detalhes, clique na foto para aumentar.
 Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo. 

Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.
Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar.


Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:

Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.
  
Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.
  
Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:

Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
   
É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!

Que tal?
   
Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e você vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito e a coisa fica muito muito simples. Daí é só deixar vários preparados depois de ler o jornal de domingo! 

domingo, 24 de junho de 2012

A morte dos nossos rios


Nossos rios estão morrendo. E nós os estamos matando. 
Todos os dias despejamos irresponsavelmente bilhões de litros de esgoto sem nenhum tratamento nos rios e arroios que cortam nossas cidades.
Vejam a reportagem abaixo que mostra a situação alarmante do Rio de Janeiro. Mas a situação vivenciada é a regra quase que absoluta nas cidades brasileiras. Algumas cidades estão em processo de mudança, como Novo Hamburgo/RS que pretende tratar 80% do esgoto antes de lançar na bacia do Rio dos Sinos. Mas até agora nada foi efetivado, vamos esperar ,pressionando o poder público, sinalizando que esta é uma matéria que queremos ver resolvida.

O Curso Amargo da Água Doce
À BEIRA DO RISCO: crianças brincam na margem do Canal do Anil, em Jacarepaguá, região vizinha ao epicentro da Rio+20 Foto: Custódio Coimbra
À BEIRA DO RISCO: crianças brincam na margem do Canal do Anil, em Jacarepaguá, região vizinha ao epicentro da Rio+20
CUSTÓDIO COIMBRA

‘Rio? Não tem nenhum aqui”, respondeu uma jovem com ar de estranheza. Segundos depois, ela se lembra: “Ah, o valão”. As respostas de uma moradora de Queimados ao ser perguntada sobre a localização de um rio do município da Baixada Fluminense retratam em que se transformou grande parte dos cursos d’água do estado. O Rio de Janeiro, que acabou de sediar a Rio+20, reduziu muitos de seus rios a leitos de esgoto e lixo. Todos os dias, pelo menos 2,25 bilhões de litros de esgoto in natura são despejados nos rios do estado, revelam cálculos feitos com base em dados de 2010 do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades. Um panorama de degradação que será mostrado a partir de hoje no GLOBO, na série de reportagens “Os rios do Rio” — e que se agrava quando se leva em conta que, até 2025, segundo alerta da ONU, dois terços da população do planeta podem ser afetados pelas condições críticas da água (como escassez e poluição).

Vanguarda em tantas áreas, o Rio ainda não soube valorizar nem preservar a sua riqueza hídrica. Feito a pedido do GLOBO, um levantamento da Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) contabiliza 95 grandes bacias em dez regiões hidrográficas. Nelas, há 2.761 rios e afluentes, sem considerar riachos e áreas de nascentes. Juntos, eles percorrem mais de 15.500 quilômetros no estado. Desse total, cerca de 9.200 quilômetros ficam nas quatro regiões por onde passa o Paraíba do Sul, principal rio do estado, cujo desvio para o Guandu abastece aproximadamente nove milhões de pessoas na Região Metropolitana. Tamanha importância não evita que o histórico Paraíba também sofra um flagrante desrespeito. Ele, que nasce em São Paulo e corta o interior do Rio, ainda com um trecho na divisa com Minas Gerais, recebe diariamente 300 toneladas de carga orgânica, sendo 86% dejetos domésticos e 14% industriais.

Mas, se a vitalidade do Paraíba se mantém a despeito da ação do homem, muitos rios agonizam na Região Metropolitana. Geralmente, é quem vive perto deles que percebe de forma mais dramática o efeito devastador da poluição. Moradora das margens do Rio Faria-Timbó, na Favela Mandela de Pedra, no Complexo de Manguinhos, Rosanilda Galdino se depara sempre com o esgoto dentro de casa. O rio, diz ela, recebe dejetos de toda a comunidade. E essa água podre muitas vezes empoça no chão dos barracos.
— Isso aqui não é vida nem para bicho. Há ratos, lacraias, escorpiões. Mesmo com as janelas fechadas, há sempre nuvens de mosquito dentro de casa. Meus netos pegam uma doença atrás da outra — afirma Rosanilda, que, paradoxalmente, trabalha como faxineira na vizinha Fiocruz, instituição dedicada à saúde pública.
Uma análise feita pelo GLOBO a partir do monitoramento da água dos rios que é realizado pelo Inea mostra que, de 102 pontos de coleta no estado, 72 (ou 70%) apresentam níveis de coliformes fecais acima de 2.500/100ml, limite para uso de recreação. No levantamento foi considerada apenas a última medição para cada ponto feita entre 2008 e 2012. Se observada apenas a Região Metropolitana, o percentual aumenta para 82,6% (em 57 de 69 pontos de análise). Pior: em 23 rios, os níveis eram mais de cem vezes o aceitável. No Rio Guandu Mirim, por exemplo, que corta a região de Santa Cruz, são 16 milhões por cem mililitros, mesmo índice do Rio Queimados — aquele que a moradora não conhecia e que dá nome à cidade. Ou seja, os dois rios, assim como o Bengala, na Região Serrana, tinham 6.400 vezes mais coliformes que o tolerado.
Por outro indicador de qualidade da água, o oxigênio dissolvido, a situação também é alarmante. De 126 pontos no estado, 45 (35%) tinham níveis abaixo de 5mg/l (o ideal é que esteja acima desse índice). Na Região Metropolitana, de 81 pontos de coleta, os índices estavam abaixo do adequado em 43 (53%). E nove são cursos d’água mortos, com nível zero de oxigênio: os canais da Penha e do Itá, além dos rios Guandu Mirim, Irajá, Marinho, Piraquê, Queimados, Meriti e Vala do Sangue, todos na capital e na Baixada.
— O esgoto matou esses rios. E há outros agonizando, como o Maracanã, o Jacaré, o Faria-Timbó e o Canal do Anil, na capital — diz Paulo Canedo, coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ. — O maior inimigo da água, no mundo inteiro, é o esgoto doméstico. Se você quiser poupar água, trate o esgoto. Se quiser ter menos doença, trate os esgotos, porque a metade das internações hospitalares é devido a doenças de veiculação hídrica. Quando se discute a questão ambiental, aponta-se uma lista de responsáveis pelos problemas. Mas todos se calam em relação ao esgoto. O assunto nem estava na pauta da Rio+20. O poder público e a sociedade não querem se responsabilizar.
O que os números comprovam há tempos é vivido pelo pescador Antônio Carlos Nogueira, morador de Jardim Gramacho, em Caxias. Navegando pelos rios Iguaçu e Sarapuí, ambos incluídos na lista de 17 cursos d’água com classificação “muito ruim” no Índice de Qualidade de Água do Inea, ele, em 17 anos de pesca, viu diminuir a fonte de sustento de sua família. Hoje, a escassez de peixes o leva a águas mais distantes para sobreviver.
— No Sarapuí, eu pescava robalo, corvina, pescadinha, sardinha e camarão. Hoje só tem tainha, e mesmo assim raramente. Sobrou pegar caranguejo no mangue da Baía — conta Antônio, enquanto olha desolado o rio, no encontro com o Iguaçu e próximo ao lixão de Gramacho, recentemente desativado.
Essa mesma Bacia do Iguaçu está recebendo quase R$ 1 bilhão em investimentos no Projeto Iguaçu. Ele prevê a recuperação ambiental e a prevenção de enchentes nos rios Iguaçu, Sarapuí e Botas, com recursos do PAC e do estado. Como parte do programa, já foram retirados quatro milhões de toneladas de lixo e lama desses cursos d’água, além de 20 mil pneus. Apesar disso, em muitas áreas, inclusive nas que já foram beneficiadas, vê-se lixo de todo tipo.
Em Belford Roxo, as margens do Rio Bota tem até nome famoso: Avenida Atlântica. Mas quem anda pelo calçadão dali, em vez da beleza de um dos principais cartões-postais do país, Copacabana, se defronta com água contaminada, sacolas de lixo, garrafas PET, animais mortos, sofás e carcaças de carros. No bairro Xavantes, próximo a cada rua perpendicular ao rio há tubulações de esgoto e águas pluviais despejando efluentes — enquanto, perto dali, uma estação de tratamento de esgoto enferruja há mais de dez anos sem funcionar.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/o-curso-amargo-da-agua-doce-5299826#ixzz1ykghVkhx 

sábado, 23 de junho de 2012

O Caminho do Lixo em Novo Hamburgo/RS




Alunos da EMEF Maria Quitéria (Roselândia) conheceram o caminho dos resíduos que eles próprios produzem na cidade de Novo Hamburgo.

Com o apoio da gerência de Educação Ambiental da SMED, oferecendo o transporte, realizamos esta visita para conhecermos o trabalho da COOLABORE com a Separação dos Resíduos que promove a diminuição da poluição na natureza.

A nossa primeira impressão foi de aversão, pois o cheiro do lixo é muito desagradável. Ficamos uns 20 minutos por lá, observando cada etapa do processo de separação e acondicionamento dos resíduos:

1 - O caminhão de lixo traz as sacolas da casa das pessoas diretamente para a central. Como o caminhão não prensa o lixo lá dentro, as sacolas saem inteiras, conservando a separação feita em casa.



2- Essas sacolas são lançadas nas esteiras, onde os trabalhadores cooperados vão separando os resíduos de acordo com o material. Quanto mais organizado é o lixo que sai das casas, mais eles conseguem separar para a reciclagem.



3 - Cada material é colocado em um box ou em uma grande bombona para ser armazenado ou prensado para diminuir o volume.






4 - Tudo que não pode ser separado na esteira vai de caminhão até Minas do Leão, uma cidade que é paga para receber o rejeito (aquilo que não pode ser aproveitado) de várias outras cidades, inclusive a nossa. Lá esse lixo é aterrado (processo de enterrar o rejeito, preparando um buraco). Os resíduos que são separados servem de matéria prima para a produção de novos materiais nas indústrias de reciclagem.

Depois de conhecer todo esse processo, saímos de lá com a certeza de que os habitantes de Novo Hamburgo ainda fazem muito pouco para proporcionar a reciclagem, pois as sacolas chegam com tudo misturado, transformando em rejeito muita coisa que poderia ser reciclada.

Além disso, vimos várias pessoas que trabalham com o lixo dos outros, transformando em dinheiro (para sustentarem suas famílias), aquilo que a população não quer mais. São trabalhadores e trabalhadoras que encontraram uma profissão difícil e perigosa, mas que exercem sua função com dignidade e que merecem todo o nosso respeito e admiração, pois estão ajudando nosso planeta a ficar menos poluído.

Portanto, ao jogar alguma coisa no lixo, pensemos bem... estamos fazendo a nossa parte?

domingo, 3 de junho de 2012

garrafas PET viram jardins suspensos em escola do RS


Jardim suspenso feito com material reciclado enfeita escola 
em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul
Foto: Daniela Vieira Costa Menezes/vc repórter
Jardim suspenso feito com material reciclado enfeita escola em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Foto: Daniela Vieira Costa Menezes/vc repórter

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Garrafas PET, tesoura e tinta. É com este o material que a Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Quitéria, em Novo Hamburgo (RS), vem ampliando sua área verde e mudando o aspecto do colégio.
Foi com o objetivo de promover a sustentabilidade e mostrar a importância do meio ambiente para seus 42 alunos do quarto ano, que a professora Daniela Menezes iniciou o projeto. Preocupada com a questão ambiental, a pedagoga sempre inseriu conceitos de sustentabilidade em todas as disciplinas trabalhadas. Mas foi apenas agora que conseguiu desenvolver um projeto articulado, dividido em duas frentes, e que envolverá todo o ano letivo.
"No primeiro semestre estamos trabalhando a questão do lixo, da reciclagem e a importância das plantas para a vida. No segundo, daremos ênfase às relações entre as pessoas e ao que cada um pode fazer para ter um mundo melhor para viver", explica a professora.
Os resultados da primeira etapa do projeto já são visíveis tanto na estética da escola quanto no comportamento dos alunos. As garrafas PET que antes precisavam aguardar 400 anos para se transformarem, nas mãos dos alunos viraram jardins suspensos e canteiros que enfeitam todo o colégio. Aprendendo sustentabilidade os alunos se divertiram fazendo arte.
"É impressionante e bonito de ver a mudança no comportamento das crianças. É nesse momento que a gente nota como o projeto vale a pena. Todos estão envolvidos, os alunos de outras turmas também estão percebendo como a escola está mais colorida e, na sala de aula, não tem mais desperdício, até pedacinhos de papéis em branco são guardados em uma caixa para serem reaproveitados em outras atividades", conta.
A iniciativa da professora mostra que cada pequena promoção do verde é importante e relembra que transformar o mundo por meio da educação é possível.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Projeto de Sustentabilidade

A minha escola está participando de uma gincana ecológica promovida pela SMED-NH, como tarefa produzimos um vídeo contando um pouco do nosso trabalho neste ano.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma horta em cada escola é fundamental

Espiral de Ervas da EMEF Maria Quitéria - Roselândia - NH/RS


Efraim Rodrigues (Informe APOEMA 143)

Muitos devem ter lido o título pensando que estou atrás de uma escolinha para meu filho com hortinha, composteira e espantalho, um sonho idílico medieval, viver do que a terra nos dá etc. Nada disso.
Falta às crianças a capacidade subjetiva para compreender o mundo, mas poderão fazê-lo por uma metáfora com algo concreto. Nada mais familiar que comida. Para chegar à comida, são necessárias várias etapas, todas envolvendo trabalho. Aprenderão também que o trabalho pode ser uma brincadeira. Algumas escolas, ao contrário, enfatizam a interação com computadores desde tenra idade ensinando que basta um clique para tudo aparecer ou sumir. É uma metáfora positiva?
A consequência é que mais tarde vemos na universidade jovens adultos que crêem poder terceirizar seu raciocínio para uma máquina. Não há aqui nenhum discurso anti- computadores, ao contrário: Meu trabalho estaria hoje impossibilitado sem eles. Já pensou escrever uma coluna à mão e mandar para o jornal por correio ? Assim como o dinheiro, computadores são excelentes servos, mas péssimos senhores. 
E onde fica o ambiente em tudo isto ? Um cidadão que entenda que as coisas não aparecem do nada, mais tarde perceberá que para fazer as coisas do jeito certo precisa trabalhar. O lixo não desaparece da calçada, não se queima combustível fóssil sem consequências. Não se usa produtos florestais sem consequências. Tudo está ligado, assim como a semente e o alface. 
Só as escolas devem ter hortas ? Obrigar nossos filhos a fazer o que não fazemos não é educação, é crueldade. A agricultura deve estar nas cidades porque ela é uma destinação perfeita para os resíduos urbanos, porque melhora a alimentação das pessoas, reduz o impacto ambiental do transporte de alimentos e deixa as cidades melhores de viver.
A empresa Solefood de Vancouver, Canadá está ocupando áreas urbanas com pouco uso. As áreas, geralmente asfaltadas, são cobertas com caixas de madeira cheias de solo orgânico. Veja isto no blog http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com.br/
Resumindo: troque seu vaso de samambaia por um de salsinha. 

Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br)
http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com/

sábado, 5 de maio de 2012

Astronomia na Sala de Aula: Dicas e Arquivos

Tudo que há para além do nosso céu causa curiosidade e fascínio nos nossos pequenos alunos.
Apesar da Astronomia fazer parte dos conteúdos do 2º segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, para os alunos das Séries Iniciais o início do estudo do Universo, do Sistema Solar e dos movimentos da Terra facilita a compreensão dos fenômenos presentes no cotidiano dos alunos, tais como: o dia e a noite, as 4 estações do ano, as fases da lua e as condições que permitem a vida no planeta.

Começarei a disponibilizar arquivos de vídeos, apresentações, textos e imagens que possibilitarão o ensino da astronomia com alunos do Ensino Fundamental, sobretudo os das Séries Iniciais.

Para quem trabalha  na sala de aula com enfoque na sustentabilidade, a astronomia é o ponto de partida ideal, onde estruturamos os conhecimentos básicos sobre a vida que nos cerca.

 Os links abaixo são apresentações de Power Point que apresentam o universo e o nosso sistema solar.

 https://docs.google.com/presentation/d/17N9Ngc_xQUMFuXH8hV4wBwyJTNEMxU0guzaAG_a6O58/edit#slide=id.p5

https://docs.google.com/presentation/d/16SAlg6t6ebUvhf4Qle2ct2G8OGyoOwFxIWqflpcQbYk/edit#slide=id.p5

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Para uma nova "versão" da humanidade


Neste mundo pós-moderno, onde tudo está ao alcance do dinheiro e já vem pronto para consumo, perdemos o prazer de lutar nossas próprias batalhas, vencendo os desafios que nos fortificam. Nos acomodamos, e a anestesia que isto provoca nos cega diante da crise em que vivemos. Crise ambiental, mas crise de valores, crise de humanidade.
Estando cegos, não percebemos o momento como uma oportunidade de aprender e mudar o status quo. Nos esforçamos tão desesperadamente para mantermos nossa condição acomodada que reforçamos o erro de olhar somente para nossos umbigos esquecendo todo o verde que tem desmoronado ao nosso redor.
O potencial que temos para destruir também pode ser usado para reconstruir. Reformar nossa maneira de enxergar nossa condição dependente; Reestruturar nossa relação com o ambiente que nos supre; Reconhecer que precisamos muito mais da natureza do que ela de nós.
São muitos Rs, que só vivenciaremos quando aceitarmos que nada está bem e que a mudança depende de cada um de nós para acontecer. Este é o momento, esta crise é a desculpa que precisávamos para começar uma nova versão da humanidade.

domingo, 29 de abril de 2012

Sacolinha de Jornal: passo a passo

Você vai precisar de:

  • 1 folha de jornal
  • 1 tira de papelão de 12 x 4 cm
  • 1 tira de papel grosso de 35 x 3 cm
  • 2 barbantes de 30 cm


Passo a Passo:

  1. A folha de jornal deve estar dobrada formando uma folha dupla.
  2. Vire a folha de lado, deixando a dobra para baixo.
  3. Cole as pontas do jornal de uma dobra a outra.
  4. Marque 4 cm na parte de cima (oposto da dobra) e faça uma linha com um lápis
  5. Cole a tira de 35 cm abaixo da linha marcada.
  6. Marque 10 cm de cada lado, dobrando cada lado sobre esta marca, sobrepondo as pontas.
  7. Cole as pontas sobrepostas no meio de um dos lados da sacola.
  8. Na parte da dobra, maque 5 cm e dobre o lado que foi colado para fora.
  9. Dobre as laterais para dentro e desdobre.
  10. Passe cola na tira de papelão e coloque dentro da dobra
  11. Para fazer o fundo, refaça a dobra por cima do papelão e feche as pontas que ficam, com cola.
  12. Dobre a parte de cima para dentro até o limite da tira que está colada lá.
  13. Fure cada lado com um furador duplo de papel e amarre o barbante para a alça.
  14. Desdobre o fundo e sua sacolinha está pronta, só falta enfeitar!

sábado, 28 de abril de 2012

Puff de garrafa PET: Soluções criativas para reduzir os resíduos na escola

Vivemos em uma sociedade de embalagens. Tudo que compramos tem este agregado indesejado que é necessário para manter as propriedades dos produtos entre sua fabricação e o seu consumo. Sem perder a praticidade do cotidiano, precisamos desenvolver alternativas de menor impacto ambiental para o consumo industrial que já se incorporou à nossa rotina. 

Em qualquer situação, educamos pelo exemplo. Muito mais do que oferecer a reflexão sobre os conceitos que regem a sustentabilidade, precisamos organizar práticas que visem a aplicação de tais ideias. Nossos movimentos devem ser coerentes com a defesa da vida manifesta, que entrelaça todos os seres deste planeta. A escola pode ser o local ideal, onde o aluno vai encontrar as ferramentas necessárias para consolidar práticas sustentáveis em sua vida. Para efetivar o espaço escolar de tal maneira, seu corpo docente deve projetar um conjunto de práticas que aproximem a dinâmica escolar da permacultura.
   
Para tanto, precisamos inserir conhecimentos que embasem a prática da educação ambiental na formação continuada dos professores das escolas básicas do mundo. A partir das questões conceituais que visem a reflexão diante dos desafios presentes no mundo atual abrimos espaço para a busca de alternativas viáveis à realidade escolar que permitem a vivência dos princípios de sustentabilidade. 

Temos várias práticas dentro das escolas em todos os tempos que podem ser adaptadas aos princípios sustentáveis; trabalhos com “sucata” estão presentes em todas as salas de aula, complementando vários componentes curriculares importantes, porém tal prática deve ser ressignificada para atender às demandas ecológicas. 

Inicialmente, precisamos inverter a lógica: ao invés de escolhermos uma construção com materiais que iriam para o lixo – como caixas, garrafas plásticas, papelão e outros – a partir do conteúdo trabalhado, moldando o material de acordo com o saber que queremos exercitar, precisamos planejar atividades que envolvam a reutilização de resíduos sólidos (que é a mesma coisa que a tal “sucata”) a partir dos materiais que temos disponíveis, classificando-os de acordo com seu potencial poluidor. 

Todas as possibilidades do uso adequado dos resíduos com fins pedagógicos tem relação com o planejamento e a formação do professor. São nossas escolhas diárias que possibilitam ou não a propagação dos ideais sustentáveis para as futuras gerações. É uma responsabilidade compartilhada, importante para todos. 

As soluções criativas são muitas, mas cada ação consciente de um professor preocupado com o futuro do planeta, deve ter uma relação com conceitos ambientais mais abrangentes permitindo aos seus alunos a ampliação daquele momento para outras dimensões de sua vida. 

Como exemplo de solução criativa posso citar uma ação para a diminuição das garrafas PET, derivada do petróleo, pois as mesmas levam mais de 100 anos para serem reabsorvidas pela natureza. Apresento uma forma de usar este material para a produção de Puff's, muito úteis no espaço escolar:

Você vai precisar de:
- 18 garrafas de 2 l em formatos variados (coca-cola, fruki, Kuat, Schin...) com tampa. De preferência 9 de um e 9 de outro para encaixe perfeito.
- 1 rolo de fita grossa
- Quadrado de papelão (25 x 25 cm aprox)
- Quadrado de espuma fina (30 x 30 cm)
- 1 m de Helanca ou lycra (½ largura)

1- Preparar as garrafas:
  • As garrafas devem estar limpas e secas
  • Faça duplas de garrafas, onde uma delas vai ganhar um corte na marca do final da curva que leva ao bico.
  • Teste as combinações, as garrafas de pepsi ou guaraná antarctica são mais difíceis de encaixar.
  • Você precisará de 9 pares de garrafas, introduzindo a boca de uma garrafa na outra que foi cortada.

2- Enfitando os trios:
  • Enfileire 3 duplas alternando os bicos das garrafas de dentro.
  • Passe a fita em 2 pontos do trio, apertando bem.
  • Esse procedimento deve ser repetido várias vezes, até o trio ficar bem firme.
  • Não economize na fita.



3- Finalizando a estrutura:

  • Observe uma alternância nos bicos das garrafas de dentro, 4 para cima e 5 para baixo. Assim o peso de quem senta será melhor distribuído pelo puff. 
  • Junte os 3 trios de garrafas e prenda bem com o braço, iniciando o enfitamento. 
  • Faça 2 caminhos com a fita (em cima e embaixo).
  • Vá apertando um pouco mais a cada volta.
  • Não economize na fita, é ela quem garante a estrutura.

4- Encapando:
  •  Prenda o papelão sobre um dos lados com a fita.
  • Abra o tecido e dentralize a espuma, colocando o puff com o papelão para baixo.
  • Amarre 2 pontas diagonais bem firme, repuxando o tecido.
  • Dê pequenos nós nos cantos para melhorar o acabamento.
  • Feche com as outras duas pontas da outra diagonal, escondendo os nós entre as garrafas.
  •  Desvire o puff, ele já está pronto para uso. 

O Código Florestal deve ser para a defesa da Floresta e não do Agronegócio!


Eu sou considerada uma dessas eco-chatas-necessárias. Chatas porque ninguém quer ter que ouvir, mais uma vez, que sua conduta está aquém do mínimo que se poderia fazer para minimizar o impacto ambiental de sua estadia no planeta Terra; necessária porque, em tempos de crises ambientais pipocando por todos os lados, ninguém consegue defender que não é imperativo que a humanidade deixe sua arrogância de lado e comece a fazer algo para garantir o mínimo de estrutura para a vida das futuras gerações.

Muito se tem falado sobre o novo código florestal, aprovado na sessão de 27/04/12. Mas o que essa discussão tem a ver com o dia a dia da maioria esmagadora das pessoas que não tem conhecimento técnico da questão e não fazem a mínima questão de tomar uma posição consciente diante das questões políticas?

Em primeiro lugar, TUDO que é discutido nas esferas de representação política tem TUDO a ver com TODAS as pessoas de uma nação. Independente de quem colocou quem onde, a democracia nos nossos moldes exige uma participação ativa e crítica da população SEMPRE. Além disso, conhecer o que os nossos representantes andam falando por aí DEVE ser nosso termômetro para decidir se vamos apoia-lo ou não nas próximas eleições, afinal, os anos passam rápido e não podemos aceitar nenhum fim justificando nenhum meio sem que, no mínimo, a COERÊNCIA e a ÉTICA estejam presentes.
Para finalizar, porque está é uma lei que vem legitimar a ilegalidade das ações de muitos dos empresários do agronegócio, autorizando práticas que prejudicam o meio ambiente e comprometem, a longo prazo, a própria presença humana no planeta, garantindo que se ganhe mais dinheiro enquanto se destrói a vida que a natureza moldou.

Você pode continuar colocando suas necessidades pessoais à frente das necessidades coletivas e ambientais, fazendo com que todos paguem um preço alto por isso. Mesmo que ainda não consiga ver a relação entre tudo.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

30 ideias de jardins em espaços pequenos

Falta de espaço não é motivo para deixar de lado a vontade de cultivar plantas em casa. Veja como.
Falta de espaço não é motivo para deixar de lado a ideia de ter um jardim em casa. Hoje em dia existem opções para qualquer espaço. Varandas, quintais e até mesmo ambientes internos podem ser locais adequados para cultivar plantas.
Cobrir muros e paredes com trepadeiras; fazer um painel com orquídeas ou bromélias; canteiros com vasos pequenos e espécies diferenciadas - basta usar a criatividade e abusar dos produtos oferecidos pelo mercado de paisagismo. O morador só precisa ter em mente que em lugares pequenos as plantas não terão espaço para crescer e se desenvolver, por isso, o cuidado deverá ser redobrado com adubação, incidência de luz e rega.
Se você sempre quis investir no verde para decorar e harmonizar sua casa, mas nunca soube como, confira nas fotos algumas ideias para te inspirar.