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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cooperativar como forma de empreender coletivamente

O processo de cooperativar anda muito em alta no mercado. Mas reunir pessoas com a mesma função, talvez não seja a idéia inicial de um cooperativismo perfeito.
Muitas pessoas buscam na forma de cooperativismo a visão perfeita de modelo de administração. Diversas pessoas reunidas, com um objetivo em comum, trabalhando como “donos do seu próprio nariz”. Mas será que este pensamento está certo? Reunir pessoas com um objetivo comum nem sempre é tão fácil assim. Podemos ver manifestações espontâneas que reunem uns e desagradam outros, ou até mesmo que começam com um objetivo e finalizam em outro.
Definir pontos e objetivos é a primeira fase do empreender coletivamente. A pessoa interessada deverá “comprar a idéia inicial”. A partir deste momento um segundo ponto deve ser analisado, o número minimo de pessoas exigido para formar a cooperativa e a definição de funções de cada um. Devemos pensar que teremos que ter um equilibrio mais adequado possível, pois quanto mais pessoas, maior será a divisão do bolo. Um número excessivo pode tornar o negócio inviável algumas vezes, bem como em algum determinado setor que se vá atuar, pode ser que seja necessário um número maior de pessoas.
Em uma cooperativa de produção, não adianta ter todos os membros produtores, se você não tem quem irá administrar, vender, fazer o marketing do seu produto. Pense sempre que você deverá ter profissionais com as melhores condições em cada área. A cooperativa nada mais é que uma empresa juridica, mesmo não sendo exatamente assim que a lei a determina, é assim que você deve atuar para prosperar neste segmento.
Acredito que quando você decidiu por este meio de empreender, tenha alguma noção do mercado em que vai atuar, isto facilita o caminho para o desenvolvimento do projeto. Tenha sempre o objetivo em mente. Se você não tem noção de como trabalhar desta maneira e neste mercado, procure sempre se atualizar. A especialização em determinada área pode trazer além de um melhor entendimento do processo para você realizar determinada função, uma retorno maior coletivamente.
Devo lembrar que quando você é “dono do próprio nariz”, seu suor é o seu retorno. E se nesse momento tiver que dar um conselho seria: Tome muita água, senão você irá desidratar.
Não podemos esquecer do plano de negócios, aquele tradicional, ele não deve ser descartado nesse tipo de empreendimento. Vale lembrar que você ao montar uma cooperativa passa a ter diversos sócios. E agir de forma clara e objetiva, seguindo os passos previamente estipulados, pode evitar dores de cabeça futuras.
Eu sempre digo que um bom profissional trabalha para os outros como trabalharia para sí próprio. Não acredito muito naqueles profissionais que mostram que “casa de ferreiro o espeto é de pau”. Se ele for dedicado, podemos até levar em conta que não sobre tempo para ele produzir para sí, mas se for um profissional mediano, ou igual a outros que você já tenha, descarte. Nestas horas que acho que Darwin tinha razão, o mercado por sí só, e principalmente neste caso deve trabalhar pela seleção. Assim só os melhores atuarão em prol do objetivo comum.
O associativismo cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência. Esta definição mostra que é bem fundamentado o ideal. E tem suas vantagens também.
Podemos citar que este tipo de empreendimento pode ajudar a reduzir custos, centralizar mão de obra comum, ajuda na troca de experiências para solução de problemas, além que atuando na forma de pessoa juridica, pode ganhar mais condições de prazo e preços, uma vez que a compra ou contratação de algo se dará em prol de um número maior de pessoas ou mercadorias, proporcionando a possibildiade de pexinxar preços. E não tenha medo disto, pexinxar não tira pedaço e quem não pexinxa hoje perde a chance de receber algumas vantagens para a concorrência. Ou você pensa que seu concorrente não pexinxa?
Vale lembrar mais uma vez que seu poder de barganha aumenta a possibilidade de você não só lutar pelo seu espaço, mas sim por um espaço coletivo, de todos os seus sócios pertencentes a sua cooperativa.
Lembre-se sempre destas duas coisas, foco no objetivo comum da cooperativa (consumo, crédito, serviço ou produção) e que você decidiu pertencer a esta união de pessoas, justamente para somar esforços e atingir objetivos comuns que beneficiem a todos.
Tive a chance de ver como atuam diretamente cooperativas desde 2004. E constatei bem estes problemas relatados acima, bem como percebi as vantagens da escolha deste tipo de empreendimento.
Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia.