Nesta semana
conversando com um grande amigo que vive atualmente nos Estados Unidos da América,
trabalhando para uma grande empresa do setor de tecnologia, chegamos a
este questionamento: para que estamos prontos?
Quando o convidei para participar deste projeto, ele
acreditara na ocasião que não estaria pronto, pois suas ideias iriam
contra a o que este projeto quer fomentar. O que na realidade me deixou
na hora muito contente, pois opiniões contrárias mostram que nem sempre
estamos com a razão. E que devemos escutar para que possamos visualizar
novos pontos de vista.
Mas o que me deixou mais surpreso foi a afirmação
dele “quanto as possibilidades de empreender dentro de nossa cultura,
“como um ideal”, seguido da afirmação de que a gente acha que o Brasil é
“grande coisa”, que a nossa cidade é “grande coisa”, e é sim. Nosso
povo tem boas ideias, porém elas já nascem velhas. E o problema não é só
esse, o principal problema é que não existe mercado inovador. Tenta-se
inovar, mas não existe mercado que consuma o inovador.”
E é verdade. A nossa população ainda tem receio a
mudanças, talvez já acomodados com modelos que perduram por gerações.
Mudar talvez seja um novo desafio, e qual o custo para este desafio?
Com raríssimas exceções a cultura do povo brasileiro é
a da novidade, que podemos ver por qualquer lançamento, abriu uma casa
noturna, ela vira sensação, mesmo que por pouco tempo, ou até abrir a
próxima, foi lançado um produto ele vira sensação com filas de
pré-compra. Não trabalhamos a essência do negócio, que é a raiz de todo o
processo.
E o que é novidade em negócios? Novidade em negócios é
qualquer coisa que já foi testada, teve retorno e é aplicada a algum
local que não possua aquele negócio. O lançamento de um hipermercado
onde não existia nenhum, é apenas uma novidade, não se trata de
inovação.
A inovação por si só, despende enormes investimentos,
visto que deve-se apresentar o produto e/ou serviço ao mercado,
trabalhar mídia, convencer da mudança, comparar ao atual processo ou
produto que faz a função, mostrando quais os benefícios que ele agrega
perante ao existente. Isto requer, tempo, dinheiro e muito suor.
Já a novidade é um produto ou serviço já testado,
aprovado que deve ser apenas adaptado ao mercado onde se vai trabalhar. E
é ai que o empreendedor pode atuar de forma criativa. Empreender nem
sempre é começar do zero uma ideia de negócio, mas saber utilizar
ferramentas que ainda não são utilizadas pelos concorrentes para trazer
novos resultados. Uma estratégia bem executada pode modificar um cenário
de mercado, visto que as grandes companhias por vezes não podem
competir com os pequenos negócios, pois seus custos podem não ser
competitivos para o cliente final de acordo com o seu tamanho.
Então agora eu repito a pergunta acima para vocês: para que estamos prontos?
Eu tenho certeza que estamos prontos para inovar e
trazer novidades para o nosso mercado, agora precisamos saber em quanto
tempo precisamos do retorno e qual o investimento que somos capazes de
fazer. Estes são os pré-requisitos de começar qualquer negócio.
Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de
negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web
e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia.
Quer entrar em contato com a consultoria? Envie um e-mail para tkog@tkog.com.br e mande sua sugestão de pauta.
Interessante entender que trazer uma novidade pode não sei inovar, este ponto de vista eu ainda não possuía.
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