Parece que estamos falando da mesma coisa, mas garanto que não. Esta
semana fui questionado por dois clientes que estão tendo dificuldades
com seus gerentes frente a equipe e no fechamento de metas.
Indaguei a eles; O que vocês têm feito para motivar a equipe?
Qual a minha reação para ver que os dois clientes tiveram a mesma
posição. Colocaram um gerente, com anos de chefia, mas que
tive a possibilidade de verificar que nenhum deles se tratava de um
líder.
E como conhecer um líder? O primeiro passo é saber se ele conhece ou
não a equipe de trabalho individualmente, sabe de virtudes e defeitos de
cada um dos seus comandados, e ainda se sabe estimular para que este
comandado tenho o maior rendimento possível. Isto tudo faz dele um
líder.
Mas então questionei os clientes da seguinte forma: Você quer
gerenciar com humanidade ou com autoritarismo? Sabemos bem que um chefe
recebe pelo poder da posição de chefia o aparato necessário para
comandar um grupo, mas ele necessáriamente não é um líder. O verdadeiro
líder preocupa-se em conduzir as pessoas e dar significado ao seu
trabalho. Dar aos liderados uma causa e fazê-los querer defender essa
causa é o princípio básico de liderança.
Hoje as empresas buscam o valor agregado e é preciso estar mergulhado
no trabalho, envolvido. Assim os funcionários, ou podemos chamar de
colaboradores, precisam de um profissional que os lidere no sentido de
motivá-los para o trabalho. E na verdade podemos chamar de colaboradores
pois estes colaboram fundamentalmente para que o trabalho alcance o
objetivo.
E qual seria o objetivo? Dar razão a meta ser alcançada é apenas um
dos passos, claro, a empresa tem objetivos a alcançar, visto que a
qualquer deslize pode comprometer também os cargos dos colaboradores,
que são os primeiros a serem substituidos. Então o objetivo maior não é
apenas chegar ao resultado esperado, mas chegar a este resultado com um
significado para as pessoas envolvidas. Neste momento, que o chefe
conseguir mostrar aos funcionários que eles fazem parte realmente do
ciclo e os funcionários absorverem que a garra deles se refletirá na
imagem da empresa, teremos as novas denominações em prática, um lider e
seus colaboradores.
E isto está acontecendo neste instante em diversas empresas. Talvez
estejamos ainda muito atrelados a forma antiga de chefiar, por isso
observamos muita diferença entre o discurso realizado e a prática. Na
minha experiência este é apenas o primeiro passo, tomar conciência de
uma nova metodologia de trabalho com o grupo. O diretor recebe ainda
muito pouco feedback, pois se relaciona apenas com o gerente e este por
si só não ouve muito o grupo devido a sua relação de comandante –
comandado.
Porém o mercado para chefes está ficando escasso, eles perderam
terreno porque as empresas perceberam que um líder traz mais resultados
positivos. As empresas procuram por verdadeiros líderes, pois os chefes
deixam os colaboradores estressados, tediados e grandes são os prejuízos
para a empresa no tocante a problemas de saúde, rotatividade em massa,
além de uma imagem negativa da empresa. Quem nunca ouviu de seu chefe:
“se não alcançar a meta, está fora!”? Isto não precisa ser lembrado a
todo momento. O verdadeiro profissional sabe que seu emprego está
sempre sendo colocado a prova a todo instante, e que o destaque frente a um grupo eleva a
posição do mesmo dentro da empresa (mas vamos falar sobre este caso em
um próximo post).
E então, está pronto para liderar?
Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997,
sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços
de consutoria independente de mercado e tecnologia.
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