Aparelho pesa apenas 11 gramas e bombeia 1,5 litro de sangue por minuto.
Equipamento usado na Itália ainda não tinha sido testado em humanos.
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O menor coração artificial já feito foi usado para salvar a vida de um
menino de apenas 1 ano e 4 meses. A operação foi conduzida no fim de
março, mas somente nesta quinta-feira (24) foi anunciada pelos médicos
italianos. Quase dois meses depois a cirurgia, a criança, cujo nome não
foi divulgado, passa bem.
O coração de titânio pesa apenas 11 gramas – o coração artificial
padrão, usado por adultos, pesa 900 gramas – e consegue bombear 1,5
litro de sangue por minuto. Como todo coração artificial, foi usado
apenas como uma forma de garantir a sobrevida até o transplante. O
menino italiano precisou do aparelho por 13 dias, e depois recebeu um
coração natural que foi colocado no lugar.
“O paciente estava em nossa unidade de terapia intensiva desde um mês de idade. Então era uma mascote para nós, era um de nós. Todos os dias, todas as horas durante mais de um ano ele esteve conosco. Então, quando tivemos um problema, não poderíamos dar nada que não fosse o melhor, o máximo que estivesse ao nosso alcance. É por isso que insistimos tanto em fazer o que nunca tinha sido feito”, afirmou Antonio Amodeo, cirurgião do Hospital Bambino Gesù, em Roma.
O coração artificial foi elaborado pelo professor americano Robert Jarvik, e nunca tinha sido testado em humanos. Foi necessário obter uma permissão especial do ministro da Saúde da Itália para usá-lo no menino.
Para Amodeo, o equipamento ainda tem potencial para ser desenvolvido. “Até agora, esse aparelho foi utilizado como uma ponte para transplantes, mas podemos imaginar que, em um futuro próximo, ele pode ser utilizado como um aparelho permanente”, disse o médico.
Cirurgia
que colocou um coração artificial no peito de uma criança de 1 ano e 4
meses (Foto: Reuters/Press Office Bambino Gesu' Hospital)
O menino sofria de miocardiopatia dilatada, uma doença que provoca
aumento exagerado do tecido cardíaco. O coração fica gradativamente mais
fraco, até que se torna incapaz de bombear o sangue a todo o corpo.
Quando passou pela cirurgia, o paciente pesava apenas 5,5 kg.“O paciente estava em nossa unidade de terapia intensiva desde um mês de idade. Então era uma mascote para nós, era um de nós. Todos os dias, todas as horas durante mais de um ano ele esteve conosco. Então, quando tivemos um problema, não poderíamos dar nada que não fosse o melhor, o máximo que estivesse ao nosso alcance. É por isso que insistimos tanto em fazer o que nunca tinha sido feito”, afirmou Antonio Amodeo, cirurgião do Hospital Bambino Gesù, em Roma.
O coração artificial foi elaborado pelo professor americano Robert Jarvik, e nunca tinha sido testado em humanos. Foi necessário obter uma permissão especial do ministro da Saúde da Itália para usá-lo no menino.
Para Amodeo, o equipamento ainda tem potencial para ser desenvolvido. “Até agora, esse aparelho foi utilizado como uma ponte para transplantes, mas podemos imaginar que, em um futuro próximo, ele pode ser utilizado como um aparelho permanente”, disse o médico.
Fonte: www.globo.com
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