segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O mais difícil é conseguirmos fazer algo que gostamos

Tenho a sensação que depois de 33 anos, estou muito próximo de conseguir realizar meus desejos de infância. Meu Deus, quanto tempo levei, mas pensando pelo lado positivo, não cheguei nem à metade de minha vida, se tudo transcorrer normalmente! Quando criança, queria me formar em uma faculdade federal, me tornar funcionário público (odeio vender, e faço isso há muito tempo) e criar uma família. As coisas em minha vida estão acontecendo, porém na ordem inversa. Primeiro fui presenteado com  uma esposa e um filho, depois veio mais um. Apesar de não saber o que era ser pai, estou aprendendo com o tempo, estou tentando ser mais tolerante. tento ser flexível, mas impondo limites, procuro melhorar todos os dias. Sei que não é ainda como gostaria, ou mesmo deveria, até pela sociedade que vivemos hoje. Não podemos nos dar ao luxo de apenas cuidarmos das crianças, temos de trabalhar, estudar e também sermos pai, mãe, irmão e amigo de nossos filhos. Consegui passar em Letras / Espanhol, na UFPEL, pólo de Novo Hamburgo, e estou me empenhando muito, pois é o que quero, passar conhecimento ao próximo, trabalhar com pessoas carentes, crianças ou não, com algum grau de deficiência, seja, visual, auditiva ou cognitiva. Fui a uma palestra fantástica na II Semana Acadêmica do Pólo de Novo Hamburgo onde assisti a Professora Marcia, da UFSM, doutora em Libras, a qual me abriu os olhos. Sempre gostei de fazer trabalhos sociais, porém não imaginava as dificuldades que pudesse se ter no trabalho de pessoas com algum tipo de problema, ou de saúde ou com a inclusão social. Por fim, passei em terceiro lugar em um concurso público para Secretário de Escola de Novo Hamburgo, e fiz o da Fase, devo em pouco tempo assumir e assim conseguir atingir meus primeiros objetivos de vida, para alguns, tardiamente, para outros, não, pois sequer possuem objetivos ou sonhos. Sei, que tenho muita coisa pra frente, outras aspirações a partir de agora, pessoas para ajudar não faltam, para ensinar então! Mas o mais importante, quero muito ver meus filhos correndo atrás de seus filhos, e mais pro fim da vida, poder ao menos curtir um pouco do meu amor, sentado embaixo de uma figueira, assando uma bela carne, e nadando nas águas geladas de um rio que correrão por dentro de nossas terras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário