terça-feira, 26 de junho de 2012

Saco de Jornal: diminuindo o plástico no seu lixo!!


Sugestão de Dayse Ticon do Grupo Professores Solidários:
"Dia desses, quando recusei a sacolinha plástica numa loja, ouvi da moça do caixa: mas como você faz com o seu lixo? Não foi a primeira vez que me perguntaram isso. A grande justificativa das pessoas que dizem que "precisam" das sacolinhas é a embalagem do lixo. Tudo bem, não dá mesmo pra não colocar lixo em saco plástico, mas será que não dá pra diminuir a quantidade de plástico no lixo? Melhor do que encher diversos saquinhos plásticos ao longo de uma semana é usar um único saco plástico dentro de uma lixeira grande na área de serviço, por exemplo, e ir enchendo-o por alguns dias com os pequenos lixinhos da casa (da pia, do banheiro, do escritório). Se o lixo é limpo, como de escritório (papel de fax, pedaços de durex, etc), pode ir direto para a lixeira sem proteção. No caso dos lixinhos da pia e do banheiro (absorventes, fio dental, cotonetes), o melhor substituto da sacolinha é o saquinho de jornal. Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer. Leva 20 segundos. A ideia veio do origami, que ensina essa dobradura como um copo. Em tamanho aumentado, feito de folhas de jornal, o copo cabe perfeitamente na maioria dos lixinhos de pia e banheiro que existem por aí. Veja:
Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado. Para ver melhor os detalhes, clique na foto para aumentar.
 Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo. 

Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.
Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar.


Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:

Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.
  
Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.
  
Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:

Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
   
É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!

Que tal?
   
Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e você vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito e a coisa fica muito muito simples. Daí é só deixar vários preparados depois de ler o jornal de domingo! 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

TEDxLaçador - Marcelo Cardoso - Propósito: o caminho do vício à virtude.

 

 Este talk é um dos mais bacanas que já assisti. Se puder assista e deixe um comentário sobre o que você achou desta palestra.

Seguindo a apresentação do TEDx, gostaria de apresentar os conteudos para vocês, gostaria de dividir um dos melhores Talks que eu assisti, talks são as palestras desenvolvidas nos eventos TEDx. Este talk é de Marcelo L. Cardoso que é vice-presidente de Desenvolvimento Organizacional e Sustentabilidade da Natura, sendo responsável pela implementação do Sistema de Gestão Natura que compreende as áreas de Estratégia, Gestão e Pessoal.Antes de ingressar na Natura, em maio de 2008, foi diretor executivo da DBM do Brasil e presidente regional para a América Latina. Atuou também na GP Investimentos, presidiu o Hopi Hari e foi diretor financeiro da Playcenter S.A. e da Método Engenharia, entre outras empresas. Marcelo é graduado em Administração de Empresas, com extensão na Kellogg-Northwestern, de Chicago. Participou de programas executivos na American University, Washington DC (1993) e no Insead (2001). Além disso, é Coach e Facilitador, Presidente e Fundador do Instituto Integral Brasil e membro do Conselho Diretivo do Instituto Ethos.

O TEDx é um programa de eventos locais e, organizados de forma independente, que reúnem pessoas para compartilharem uma experiência ao estilo TED. Em um evento TEDx, vídeos chamados de TEDTalks e palestrantes ao vivo se reúnem para acender uma profunda discussão e conexão em um pequeno grupo.
Os eventos TEDx são organizados de forma independente por entusiastas do TED e recebem o selo TEDx, no qual o "x" representa evento TED organizado de forma independente. O TED oferece um orientação geral para o programa TEDx, mas os eventos individuais são completamente auto-organizados.
O programa TEDx é uma extensão da missão do TED na promoção de "ideias que merecem ser espalhadas" -- e os eventos TEDx individuais são organizados com mesmo espírito.

Apresentação no TEDxLaçador - Maiores informações em http://www.tedxlacador.com/ .

Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia. Quer saber mais sobre meu trabalho? Acesse aqui.
 

domingo, 24 de junho de 2012

A morte dos nossos rios


Nossos rios estão morrendo. E nós os estamos matando. 
Todos os dias despejamos irresponsavelmente bilhões de litros de esgoto sem nenhum tratamento nos rios e arroios que cortam nossas cidades.
Vejam a reportagem abaixo que mostra a situação alarmante do Rio de Janeiro. Mas a situação vivenciada é a regra quase que absoluta nas cidades brasileiras. Algumas cidades estão em processo de mudança, como Novo Hamburgo/RS que pretende tratar 80% do esgoto antes de lançar na bacia do Rio dos Sinos. Mas até agora nada foi efetivado, vamos esperar ,pressionando o poder público, sinalizando que esta é uma matéria que queremos ver resolvida.

O Curso Amargo da Água Doce
À BEIRA DO RISCO: crianças brincam na margem do Canal do Anil, em Jacarepaguá, região vizinha ao epicentro da Rio+20 Foto: Custódio Coimbra
À BEIRA DO RISCO: crianças brincam na margem do Canal do Anil, em Jacarepaguá, região vizinha ao epicentro da Rio+20
CUSTÓDIO COIMBRA

‘Rio? Não tem nenhum aqui”, respondeu uma jovem com ar de estranheza. Segundos depois, ela se lembra: “Ah, o valão”. As respostas de uma moradora de Queimados ao ser perguntada sobre a localização de um rio do município da Baixada Fluminense retratam em que se transformou grande parte dos cursos d’água do estado. O Rio de Janeiro, que acabou de sediar a Rio+20, reduziu muitos de seus rios a leitos de esgoto e lixo. Todos os dias, pelo menos 2,25 bilhões de litros de esgoto in natura são despejados nos rios do estado, revelam cálculos feitos com base em dados de 2010 do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades. Um panorama de degradação que será mostrado a partir de hoje no GLOBO, na série de reportagens “Os rios do Rio” — e que se agrava quando se leva em conta que, até 2025, segundo alerta da ONU, dois terços da população do planeta podem ser afetados pelas condições críticas da água (como escassez e poluição).

Vanguarda em tantas áreas, o Rio ainda não soube valorizar nem preservar a sua riqueza hídrica. Feito a pedido do GLOBO, um levantamento da Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) contabiliza 95 grandes bacias em dez regiões hidrográficas. Nelas, há 2.761 rios e afluentes, sem considerar riachos e áreas de nascentes. Juntos, eles percorrem mais de 15.500 quilômetros no estado. Desse total, cerca de 9.200 quilômetros ficam nas quatro regiões por onde passa o Paraíba do Sul, principal rio do estado, cujo desvio para o Guandu abastece aproximadamente nove milhões de pessoas na Região Metropolitana. Tamanha importância não evita que o histórico Paraíba também sofra um flagrante desrespeito. Ele, que nasce em São Paulo e corta o interior do Rio, ainda com um trecho na divisa com Minas Gerais, recebe diariamente 300 toneladas de carga orgânica, sendo 86% dejetos domésticos e 14% industriais.

Mas, se a vitalidade do Paraíba se mantém a despeito da ação do homem, muitos rios agonizam na Região Metropolitana. Geralmente, é quem vive perto deles que percebe de forma mais dramática o efeito devastador da poluição. Moradora das margens do Rio Faria-Timbó, na Favela Mandela de Pedra, no Complexo de Manguinhos, Rosanilda Galdino se depara sempre com o esgoto dentro de casa. O rio, diz ela, recebe dejetos de toda a comunidade. E essa água podre muitas vezes empoça no chão dos barracos.
— Isso aqui não é vida nem para bicho. Há ratos, lacraias, escorpiões. Mesmo com as janelas fechadas, há sempre nuvens de mosquito dentro de casa. Meus netos pegam uma doença atrás da outra — afirma Rosanilda, que, paradoxalmente, trabalha como faxineira na vizinha Fiocruz, instituição dedicada à saúde pública.
Uma análise feita pelo GLOBO a partir do monitoramento da água dos rios que é realizado pelo Inea mostra que, de 102 pontos de coleta no estado, 72 (ou 70%) apresentam níveis de coliformes fecais acima de 2.500/100ml, limite para uso de recreação. No levantamento foi considerada apenas a última medição para cada ponto feita entre 2008 e 2012. Se observada apenas a Região Metropolitana, o percentual aumenta para 82,6% (em 57 de 69 pontos de análise). Pior: em 23 rios, os níveis eram mais de cem vezes o aceitável. No Rio Guandu Mirim, por exemplo, que corta a região de Santa Cruz, são 16 milhões por cem mililitros, mesmo índice do Rio Queimados — aquele que a moradora não conhecia e que dá nome à cidade. Ou seja, os dois rios, assim como o Bengala, na Região Serrana, tinham 6.400 vezes mais coliformes que o tolerado.
Por outro indicador de qualidade da água, o oxigênio dissolvido, a situação também é alarmante. De 126 pontos no estado, 45 (35%) tinham níveis abaixo de 5mg/l (o ideal é que esteja acima desse índice). Na Região Metropolitana, de 81 pontos de coleta, os índices estavam abaixo do adequado em 43 (53%). E nove são cursos d’água mortos, com nível zero de oxigênio: os canais da Penha e do Itá, além dos rios Guandu Mirim, Irajá, Marinho, Piraquê, Queimados, Meriti e Vala do Sangue, todos na capital e na Baixada.
— O esgoto matou esses rios. E há outros agonizando, como o Maracanã, o Jacaré, o Faria-Timbó e o Canal do Anil, na capital — diz Paulo Canedo, coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ. — O maior inimigo da água, no mundo inteiro, é o esgoto doméstico. Se você quiser poupar água, trate o esgoto. Se quiser ter menos doença, trate os esgotos, porque a metade das internações hospitalares é devido a doenças de veiculação hídrica. Quando se discute a questão ambiental, aponta-se uma lista de responsáveis pelos problemas. Mas todos se calam em relação ao esgoto. O assunto nem estava na pauta da Rio+20. O poder público e a sociedade não querem se responsabilizar.
O que os números comprovam há tempos é vivido pelo pescador Antônio Carlos Nogueira, morador de Jardim Gramacho, em Caxias. Navegando pelos rios Iguaçu e Sarapuí, ambos incluídos na lista de 17 cursos d’água com classificação “muito ruim” no Índice de Qualidade de Água do Inea, ele, em 17 anos de pesca, viu diminuir a fonte de sustento de sua família. Hoje, a escassez de peixes o leva a águas mais distantes para sobreviver.
— No Sarapuí, eu pescava robalo, corvina, pescadinha, sardinha e camarão. Hoje só tem tainha, e mesmo assim raramente. Sobrou pegar caranguejo no mangue da Baía — conta Antônio, enquanto olha desolado o rio, no encontro com o Iguaçu e próximo ao lixão de Gramacho, recentemente desativado.
Essa mesma Bacia do Iguaçu está recebendo quase R$ 1 bilhão em investimentos no Projeto Iguaçu. Ele prevê a recuperação ambiental e a prevenção de enchentes nos rios Iguaçu, Sarapuí e Botas, com recursos do PAC e do estado. Como parte do programa, já foram retirados quatro milhões de toneladas de lixo e lama desses cursos d’água, além de 20 mil pneus. Apesar disso, em muitas áreas, inclusive nas que já foram beneficiadas, vê-se lixo de todo tipo.
Em Belford Roxo, as margens do Rio Bota tem até nome famoso: Avenida Atlântica. Mas quem anda pelo calçadão dali, em vez da beleza de um dos principais cartões-postais do país, Copacabana, se defronta com água contaminada, sacolas de lixo, garrafas PET, animais mortos, sofás e carcaças de carros. No bairro Xavantes, próximo a cada rua perpendicular ao rio há tubulações de esgoto e águas pluviais despejando efluentes — enquanto, perto dali, uma estação de tratamento de esgoto enferruja há mais de dez anos sem funcionar.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/o-curso-amargo-da-agua-doce-5299826#ixzz1ykghVkhx 

sábado, 23 de junho de 2012

O Caminho do Lixo em Novo Hamburgo/RS




Alunos da EMEF Maria Quitéria (Roselândia) conheceram o caminho dos resíduos que eles próprios produzem na cidade de Novo Hamburgo.

Com o apoio da gerência de Educação Ambiental da SMED, oferecendo o transporte, realizamos esta visita para conhecermos o trabalho da COOLABORE com a Separação dos Resíduos que promove a diminuição da poluição na natureza.

A nossa primeira impressão foi de aversão, pois o cheiro do lixo é muito desagradável. Ficamos uns 20 minutos por lá, observando cada etapa do processo de separação e acondicionamento dos resíduos:

1 - O caminhão de lixo traz as sacolas da casa das pessoas diretamente para a central. Como o caminhão não prensa o lixo lá dentro, as sacolas saem inteiras, conservando a separação feita em casa.



2- Essas sacolas são lançadas nas esteiras, onde os trabalhadores cooperados vão separando os resíduos de acordo com o material. Quanto mais organizado é o lixo que sai das casas, mais eles conseguem separar para a reciclagem.



3 - Cada material é colocado em um box ou em uma grande bombona para ser armazenado ou prensado para diminuir o volume.






4 - Tudo que não pode ser separado na esteira vai de caminhão até Minas do Leão, uma cidade que é paga para receber o rejeito (aquilo que não pode ser aproveitado) de várias outras cidades, inclusive a nossa. Lá esse lixo é aterrado (processo de enterrar o rejeito, preparando um buraco). Os resíduos que são separados servem de matéria prima para a produção de novos materiais nas indústrias de reciclagem.

Depois de conhecer todo esse processo, saímos de lá com a certeza de que os habitantes de Novo Hamburgo ainda fazem muito pouco para proporcionar a reciclagem, pois as sacolas chegam com tudo misturado, transformando em rejeito muita coisa que poderia ser reciclada.

Além disso, vimos várias pessoas que trabalham com o lixo dos outros, transformando em dinheiro (para sustentarem suas famílias), aquilo que a população não quer mais. São trabalhadores e trabalhadoras que encontraram uma profissão difícil e perigosa, mas que exercem sua função com dignidade e que merecem todo o nosso respeito e admiração, pois estão ajudando nosso planeta a ficar menos poluído.

Portanto, ao jogar alguma coisa no lixo, pensemos bem... estamos fazendo a nossa parte?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Você conhece os eventos TED e TEDx?


A partir de hoje vou trazer para vocês o universo TED. Para quem não conhece TED (acrônimo para Technology, Entertainment, Design; Tecnologia, Entretenimento, Design em português) é uma fundação privada sem fins lucrativos dos Estados Unidos mais conhecida por suas conferências na Europa, Ásia e Estados Unidos destinadas à disseminação de ideias. Segundo as palavras da própria organização, "ideias que merecem ser disseminadas". Suas apresentações são limitadas a dezoito minutos, e os vídeos são amplamente divulgados na Internet.
O grupo foi fundado em 1984, e a primeira conferência aconteceu em 1990. Originalmente influenciada pelo Vale do Silício, sua ênfase era tecnologia e design, mas com o aumento da popularidade os temas abordados passaram a ser mais amplos, abrangendo quase todos os aspectos de ciência e cultura. Entre os palestrantes das conferências estão Bill Clinton, Al Gore, Gordon Brown, Richard Dawkins, Bill Gates, os fundadores da Google, Billy Graham e diversos ganhadores do Prêmio Nobel.

Organização

Os funcionários da fundação estão localizados em Nova Iorque e Vancouver. A conferência tem sido feita em Monterey desde o começo, mas desde 2009 ela passou para Long Beach, devido ao grande público crescente. Mais de quinhentas palestras estão disponíveis na Internet. Até abril de 2009, elas foram assistidas mais de cem milhões de vezes, por mais de quinze milhões de pessoas.




TEDx

No espírito das ideias que merecem ser espalhadas, o TED criou, em 2009, o programa chamado TEDx. O TEDx é um programa de eventos locais, e organizados de forma independente, que reúne pessoas para dividir uma experiência ao estilo TED. Com eventos espalhados pelo o mundo, o TED conseguiu um alcance ainda maior de disseminação de boas ideias, de tal forma que em 2010 foram realizadas as primeiras conferências em países como o Líbano, Arábia Saudita e Arménia.
No Iraque foi a 12 de novembro de 2011 a primeira conferência após a invasão com o mote "tornar o impossível possível", cuja abertura da TEDxBaghdad foi realizada pelo Primeiro Ministro Nouri al-Maliki e transmitida para todo o mundo através da Internet.

TEDx no Brasil

No Brasil, a experiência TED tem chegado pelas portas do TEDx. Em novembro de 2009, o país teve seu primeiro evento no estilo TED, o TEDx São Paulo que aconteceu na capital paulista, com o tema "O que o Brasil tem a oferecer ao mundo hoje?". Em maio de 2010, ocorreu o segundo evento TEDx no país: O TEDxSudeste no Rio de Janeiro sob o tema "Colaborando para transformar". Ainda em 2010, no mês de novembro, realizou-se o TEDxPortoAlegre.
A 7 de novembro de 2011 teve lugar o TEDxSalvador no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura no Salvador Shopping, e em 5 de novembro de 2011 ocorreu o TEDxFIAP - Empreendedores do Futuro no auditório da Microsoft, São Paulo. Em Brasília, o primeiro TEDx da capital foi o TEDx AsaSul que aconteceu no dia 10 de novembro de 2011. Em 10 de junho de 2012 aconteceu o TEDxFortaleza com o tema "Mentes Compartilhando Ideias", com a participação de Maria da Penha.
 


Agora que vocês já foram apresentados ao que são os eventos TED, quero trazer nos próximos posts alguns dos melhores TALKS (Palestras) e algumas entrevistas com organizadores e participantes.

Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia. Quer saber mais sobre meu trabalho? Acesse aqui.

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cooperativar como forma de empreender coletivamente

O processo de cooperativar anda muito em alta no mercado. Mas reunir pessoas com a mesma função, talvez não seja a idéia inicial de um cooperativismo perfeito.
Muitas pessoas buscam na forma de cooperativismo a visão perfeita de modelo de administração. Diversas pessoas reunidas, com um objetivo em comum, trabalhando como “donos do seu próprio nariz”. Mas será que este pensamento está certo? Reunir pessoas com um objetivo comum nem sempre é tão fácil assim. Podemos ver manifestações espontâneas que reunem uns e desagradam outros, ou até mesmo que começam com um objetivo e finalizam em outro.
Definir pontos e objetivos é a primeira fase do empreender coletivamente. A pessoa interessada deverá “comprar a idéia inicial”. A partir deste momento um segundo ponto deve ser analisado, o número minimo de pessoas exigido para formar a cooperativa e a definição de funções de cada um. Devemos pensar que teremos que ter um equilibrio mais adequado possível, pois quanto mais pessoas, maior será a divisão do bolo. Um número excessivo pode tornar o negócio inviável algumas vezes, bem como em algum determinado setor que se vá atuar, pode ser que seja necessário um número maior de pessoas.
Em uma cooperativa de produção, não adianta ter todos os membros produtores, se você não tem quem irá administrar, vender, fazer o marketing do seu produto. Pense sempre que você deverá ter profissionais com as melhores condições em cada área. A cooperativa nada mais é que uma empresa juridica, mesmo não sendo exatamente assim que a lei a determina, é assim que você deve atuar para prosperar neste segmento.
Acredito que quando você decidiu por este meio de empreender, tenha alguma noção do mercado em que vai atuar, isto facilita o caminho para o desenvolvimento do projeto. Tenha sempre o objetivo em mente. Se você não tem noção de como trabalhar desta maneira e neste mercado, procure sempre se atualizar. A especialização em determinada área pode trazer além de um melhor entendimento do processo para você realizar determinada função, uma retorno maior coletivamente.
Devo lembrar que quando você é “dono do próprio nariz”, seu suor é o seu retorno. E se nesse momento tiver que dar um conselho seria: Tome muita água, senão você irá desidratar.
Não podemos esquecer do plano de negócios, aquele tradicional, ele não deve ser descartado nesse tipo de empreendimento. Vale lembrar que você ao montar uma cooperativa passa a ter diversos sócios. E agir de forma clara e objetiva, seguindo os passos previamente estipulados, pode evitar dores de cabeça futuras.
Eu sempre digo que um bom profissional trabalha para os outros como trabalharia para sí próprio. Não acredito muito naqueles profissionais que mostram que “casa de ferreiro o espeto é de pau”. Se ele for dedicado, podemos até levar em conta que não sobre tempo para ele produzir para sí, mas se for um profissional mediano, ou igual a outros que você já tenha, descarte. Nestas horas que acho que Darwin tinha razão, o mercado por sí só, e principalmente neste caso deve trabalhar pela seleção. Assim só os melhores atuarão em prol do objetivo comum.
O associativismo cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência. Esta definição mostra que é bem fundamentado o ideal. E tem suas vantagens também.
Podemos citar que este tipo de empreendimento pode ajudar a reduzir custos, centralizar mão de obra comum, ajuda na troca de experiências para solução de problemas, além que atuando na forma de pessoa juridica, pode ganhar mais condições de prazo e preços, uma vez que a compra ou contratação de algo se dará em prol de um número maior de pessoas ou mercadorias, proporcionando a possibildiade de pexinxar preços. E não tenha medo disto, pexinxar não tira pedaço e quem não pexinxa hoje perde a chance de receber algumas vantagens para a concorrência. Ou você pensa que seu concorrente não pexinxa?
Vale lembrar mais uma vez que seu poder de barganha aumenta a possibilidade de você não só lutar pelo seu espaço, mas sim por um espaço coletivo, de todos os seus sócios pertencentes a sua cooperativa.
Lembre-se sempre destas duas coisas, foco no objetivo comum da cooperativa (consumo, crédito, serviço ou produção) e que você decidiu pertencer a esta união de pessoas, justamente para somar esforços e atingir objetivos comuns que beneficiem a todos.
Tive a chance de ver como atuam diretamente cooperativas desde 2004. E constatei bem estes problemas relatados acima, bem como percebi as vantagens da escolha deste tipo de empreendimento.
Meu nome é Pablo Vidarte e estudo o mercado de negócios desde 1997, sou proprietário de uma consultoria de negócios web e presto serviços de consutoria independente de mercado e tecnologia.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Projeto de espanhol para crianças

Crecer y Crear: Español para niños1
Prof. Cristiano Menezes2 e Profª Daniela Menezes3

Objetivos: Apresentar a língua espanhola como língua estrangeira moderna; relacionar a língua portuguesa com a língua espanhola; explorar e exercitar a sonoridade da língua espanhola; desenvolver um vocabulário hispânico.

Este é um projeto preocupado em oferecer espaço para o desenvolvimento de potencialidades latentes nos alunos das Séries Iniciais da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo. Preocupados com as angústias de educadores e pais diante dos desafios impostos a esta etapa da aprendizagem, visamos, acima de tudo, nos utilizar desta charmosa língua para auxiliar na promoção de uma aprendizagem criativa, prazerosa e ética que permita aos jovens crescerem com uma auto-imagem mais positiva e segura.
Em um mundo globalizado como o nosso, a comunicação entre pessoas de diferentes culturas está cada vez mais comum. A língua e a cultura hispânica estão presentes no cotidiano brasileiro e, para os habitantes do Rio Grande do Sul, esta aproximação se torna cada vez mais natural por uma questão geográfica e histórica.
Pensando nisso, a presença do espanhol, como língua estrangeira moderna, nas escolas do Rio Grande do Sul, permite um incremento na formação pessoal e profissional dos jovens. Porém, a legislação vigente insere as línguas estrangeiras nas escolas a partir do 6º ano do ensino fundamental, negando às faixas etárias anteriores tal aprendizagem.
Uma vez que o desenvolvimento linguístico é mais acentuado nos primeiros anos do ensino obrigatório, a presença de um projeto que introduza uma língua estrangeira moderna – como o espanhol –, no cotidiano curricular da escola, relancionado-a com a língua materna e ampliando as trocas culturais, é importante para o desenvolvimento pleno do aluno. Se a língua em questão for o espanhol, teremos também a possibilidade correlata do desenvolvimento da língua materna por relacionar duas línguas advindas do mesmo tronco linguístico (latim) e que, por isso, possuem estruturas semelhantes.
O projeto começa com a apresentação das diferenças sonoras e gráficas entre o alfabeto espanhol e o português, ressaltando a pronúncia através de diferentes portadores de textos. Possibilitaremos, com isso, a significação de diferentes vocábulos do cotidiano circundante das turmas atendidas, buscando a tradução de pequenos textos significativos a partir dos projetos desenvolvidos na escola e de interesses coletados entre os alunos.
Para tanto serão utilizados textos, tiras, músicas, vídeos, sites e diferentes materiais com fins didáticos, no intuito de mobilizar e motivar os alunos para a aprendizagem de uma língua que tem muitas semelhanças, que os ajudarão a compreender melhor a língua portuguesa, mas que também apresenta muitas diferenças que ressaltam a diversidade linguística e cultural sob a qual todos estamos submetidos nos dias atuais.
Na interação com as turmas atendidas, serão descobertas as possibilidades metodológico-didáticas mais adequadas, visando sempre uma relação que valorize os conhecimentos, curiosidades e posturas participativas dos alunos na construção de saberes significativos que acompanharão os envolvidos neste projeto – professores e alunos – em suas trajetórias posteriores.
Inicialmente, a EMEF Maria Quitéria (Roselândia-NH) é palco para a concretização das ideias aqui apresentadas; alunos de 4º e 5º anos terão 1 período semanal dentro ou fora de seu turno escolar de acordo com a organização da escola e disponibilidade do professor de espanhol. Por ser um projeto piloto, não definiremos uma duração específica, porém a partir da avaliação dos professores titulares, direção da escola coordenação do programa Mais Educação e do professor de espanhol, procuraremos ampliar a oferta para outros anos e para a comunidade escolar.
As aulas terão o formato de oficinas, cujo planejamento estará centrado em uma temática específica que será explorada visando os objetivos apresentados. Mesmo com a perspectiva de continuidade, em cada aula, as atividades propostas estarão conectadas umas com as outras, porém sem a necessidade de um encadeamento direto.
O valor de um projeto como este para os pequenos alunos das Séries Iniciais do Ensino Fundamental aparecerá no cotidiano dos mesmos, na medida em que internalizem os vocábulos estudados em sua linguagem e que levem para outros espaços os conhecimentos adquiridos nas aulas de espanhol. Para os alunos da EMEF Maria Quitéria, este valor se potencializa pois se trata de uma comunidade social e economicamente frágil em diferentes aspectos, onde boa parte de seus alunos depende unicamente da escola para a construção de seu repertório sócio-cultural. Esta pode, portanto, ser a única oportunidade de contato com uma língua estrangeira moderna como o Espanhol.
A cada semana, os alunos aprenderão um pouco mais em suas caminhadas, o que, através do Espanhol, juntamente com os demais saberes escolares, permitirá que os mesmos cresçam e criem na direção de um futuro mais próspero e feliz.

1Tradução – Crescer e Criar: Espanhol para os pequenos.
2Acadêmico de Letras/Espanhol pela UFPEL, que assumirá as aulas de espanhol propostas neste projeto.
3Pedagoga, Professora concursada da RME de Novo Hamburgo, que presta assessoria pedagógica neste projeto.