Eu sou considerada uma dessas eco-chatas-necessárias. Chatas porque ninguém quer ter que ouvir, mais uma vez, que sua conduta está aquém do mínimo que se poderia fazer para minimizar o impacto ambiental de sua estadia no planeta Terra; necessária porque, em tempos de crises ambientais pipocando por todos os lados, ninguém consegue defender que não é imperativo que a humanidade deixe sua arrogância de lado e comece a fazer algo para garantir o mínimo de estrutura para a vida das futuras gerações.
Muito se tem falado sobre o novo código florestal, aprovado na sessão de 27/04/12. Mas o que essa discussão tem a ver com o dia a dia da maioria esmagadora das pessoas que não tem conhecimento técnico da questão e não fazem a mínima questão de tomar uma posição consciente diante das questões políticas?
Em primeiro lugar, TUDO que é discutido nas esferas de representação política tem TUDO a ver com TODAS as pessoas de uma nação. Independente de quem colocou quem onde, a democracia nos nossos moldes exige uma participação ativa e crítica da população SEMPRE. Além disso, conhecer o que os nossos representantes andam falando por aí DEVE ser nosso termômetro para decidir se vamos apoia-lo ou não nas próximas eleições, afinal, os anos passam rápido e não podemos aceitar nenhum fim justificando nenhum meio sem que, no mínimo, a COERÊNCIA e a ÉTICA estejam presentes.
Para finalizar, porque está é uma lei que vem legitimar a ilegalidade das ações de muitos dos empresários do agronegócio, autorizando práticas que prejudicam o meio ambiente e comprometem, a longo prazo, a própria presença humana no planeta, garantindo que se ganhe mais dinheiro enquanto se destrói a vida que a natureza moldou.
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