terça-feira, 1 de maio de 2012

Políticas afirmativas: oportunidade ou oportunismo?


As políticas afirmativas foram elaboradas pensando em diminuir diferenças históricas dentro do nosso país. Nelas, afrodescendentes, ameríndios, mulheres, portadores de necessidades especiais e crianças são beneficiados com atalhos e/ou direitos extra diante do restante da população brasileira.

Muitas das leis específicas para os grupos mencionados se baseiam na ideia de que devemos oferecer mais para quem tem menos. Então, foram criadas políticas para garantir a oportunidade de acesso aos vários serviços e espaços públicos brasileiros. Entre elas temos a Lei Maria da Penha, o Estatuto da Criança e do Adolescente, Leis que apoiam a Inclusão nas escolas e em empresas e a Lei de Cotas Raciais. Vários são os argumentos usados na defesa ou no combate a tais leis, sempre colocando a perspectiva do interloucutor como ponto de partida para a discussão.

Em primeiro lugar, podemos discutir se essas políticas são justas. Partirei do princípio que o conceito de justiça é subjetivo, envolvendo questões do processo de construção da legislação e questões éticas de foro íntimo. Os argumentos que justificam a existência das leis em questão se baseiam na análise da história do nosso país: A destruição das aldeias indígenas, o sequestro dos negros africanos, a mulher subjulgada, a criança desprotegida, os deficientes ignorados; todos fatos históricos documentados e incontestáveis. As leis só existem porque temos uma história marcada pela injustiça.

Mas a principal questão está na aplicabilidade destas leis. Vemos todos os dias mulheres, negros, jovens e deficientes se aproveitando das leis existentes para obterem vantagens pessoais que fogem aos ideais destas leis. Na tentativa de diminuir as diferenças em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, acabamos por legitimar injustiças e preconceitos. Muitos exemplos poderiam ilustrar esse oportunismo.

Porém também temos muitos exemplos onde as políticas afirmativas serviram aos seus propósitos, promovendo uma mudança qualitativa na vida das pessoas que se beneficiaram delas. Com as leis mencionadas aqui mulheres e crianças deixaram de viver sob a violência; Jovens com necessidades especiais tiveram acesso à escola e a um emprego, Negros pobres chegaram à universidade pública.

Será que o mau uso da lei minimiza a necessidade de sua existência?
Será que o fato da lei me prejudicar, ou não me beneficiar, apaga a importância dela para as pessoas que dependem dela para buscarem um futuro melhor?
Será que devemos ser todos iguais perante a lei?

As políticas afirmativas são controversas e devem buscar uma atualização constante para serem bem aplicadas diante da realidade sócio-cultural brasileira. Muitas delas aumentam as distâncias entre os beneficiados e os demais na vida em sociedade. Outras não dão conta de seus propósitos diante da desestrutura dos órgãos públicos, como escolas e delegacias.

A democracia brasileira ainda é muito imatura e permite discrepâncias e injustiças em todo lugar. Ao invés de investirmos tempo e energia na discussão de leis depois delas serem aprovadas, devemos começar a exercer nosso papel de cidadãos conscientes fazendo valer os direitos que conquistamos com responsabilidade e buscando as mudanças necessárias para todos termos uma vida mais digna.

Só a opinião não muda nada. A opinião embasada e discutida em grupos mobilizados é que pode fazer toda a diferença.

Os últimos habitantes das cavernas na China - uma caverna até com hotel para turistas

Os últimos habitantes das cavernas(provavelmente)

Por Global Times

Os últimos habitantes da caverna
Um aldeão vai para casa na caverna. Foto: PCP
Um aldeão vai para casa na caverna. Foto: PCP
Uma jovem de uma tradicional Miao cocar está na frente da caverna Foto: PCP
Uma lagoa brilhante fornece habitantes das cavernas com nascente de água alimentados. Foto: PCP
Uma lagoa brilhante fornece aos habitantes das cavernas nascente de água com alimentos. Foto: PCP


Uma jovem com um  tradicional cocar Miao está na frente da caverna Foto: PCP
Uma família se senta em torno de seu fogo para cozinhar em sua casa dentro da caverna. Foto: PCP
Uma família se senta em torno de seu fogo para cozinhar em sua casa dentro da caverna. Foto: PCP


Uma pequena aldeia no conselho Ziyun, na província de Guizhou, pode ser o lar de um dos últimos habitantes das cavernas que restam.

Por mais de seis décadas as pessoas têm vivido em uma caverna enorme, natural que se estende por 215 metros em uma montanha a uma altitude de 1.800 metros. A boca da caverna é de 115 metros de largura e cerca de 50 metros de altura.


Os habitantes da caverna, que são mais de 80 pessoas, cujo nome é Miao,
o múnícipio mais próximo fica a cerca de 2 horas de viagem.

As famílias construíram casas dentro da caverna, que são feitas principalmente de folhas de tecido de bambu para as paredes que são suportadas por postes de madeira. A maioria dos domicílios não têm um teto, enquanto alguns têm folhas de plástico para cobrir o interior e proteger os residentes de gotejamento de água a partir do topo da caverna.


Os habitantes da caverna cultivam milho nas encostas das montanhas e criam gado em campos próximos.


Os moradores haviam construído uma escola primária no interior da caverna, mas ela foi fechada em 2008 depois que para as  crianças foram oferecidos lugares em uma  escola de um município que fica há duas horas do local. Os estudantes retornam às suas casas na caverna no fim de semana.


A maioria dos adultos jovens deixaram a sua vida na caverna para trabalhar nas grandes cidades.


Na década de 1990, os habitantes da caverna construiu um hotel pequeno e vários restaurantes para acomodar visitantes de fora que estavam curiosos da forma como era o modo  de vida das pessoas. Hoje em dia, poucos visitantes vêm para a caverna e os equipamentos turísticos estão parados.


Antes de 1951, quando a gruta  foi fundada, gerações passadas da população local viviam em cavernas muito mais profundas que lhes conferiam proteção contra a guerra e bandidos. Guizhou da "as pessoas das cavernas" têm sido documentados na literatura, que remonta à dinastia Ming (1368-1644).


Desde os anos 80, o governo local tentou realocar por três vezes o povo das cavernas, para que ficassem em um lugar menos remoto, onde os melhores serviços poderiam ser mais facilmente conseguidos.


Os moradores resistem em  abandonar seu estilo de vida.


O governo local já mudou de tática e têm planos para voltar a  desenvolver as cavernas como atrativos turísticos, o que eles esperam que possa aliviar a pobreza na região.
Fonte: Global Times

Parque zoológico de Sapucaia do Sul comemora 50 anos - Entrada Gratuita

Entrada é gratuita e são esperadas 22 mil pessoas para este primeiro dia de maio.




Chimpanzé Muka e o filhote nilo estão entre as atrações do zoológico
Chimpanzé Muka e o filhote nilo estão entre as atrações do zoológico


Sapucaia do Sul  - O Parque Zoológico da Fundação Zoobotânica do RS comemora hoje 50 anos de funcionamento e, para celebrar a data, os portões serão liberados e os visitantes poderão passear de graça das 8h30 às 17 horas pelo local. A expectativa é que mais de 22 mil pessoas passem pelo local. O zoo já é figurinha carimbada na vida de muitos de seus visitantes. Ao longo desses 50 anos, o advogado Marcelo Mantelli, por exemplo, acredita ter vindo mais de 50 vezes de Porto Alegre, onde mora, para curtir o espaço ao lado da família. 
“É cenário de grande parte das minhas memórias mais felizes. Vinha com meus pais, depois passei a curtir com meus colegas de escola e, agora, sempre que posso trago minha esposa e meu filho. Lembro da época em que passávamos o dia todo aqui. Na década de 1970, só dava carros, como Fusca e Corcel, estacionados junto às churrasqueiras”, recorda, com alegria, em sua última visita feita ao local na tarde de domingo.
O diretor do parque Luiz Carlos Leite informa que a estrutura de segurança e de atendimento médico será reforçada. “A representatividade dos 50 anos, a previsão de bom tempo e a entrada gratuita devem atrair grande público”, garante.
Serviço ambiental
  • O local mantém e reproduz vários animais, inclusive espécies nativas que estão ameaçadas de extinção
  • Mais de mil animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Parque Zoológico
  • “A inauguração do Parque Zoológico foi em 1º de maio de 1962 pelo governador Leonel Brizola. O local poderia ter sido um conjunto habitacional ou um distrito industrial, no entanto, a determinação foi de criar um parque de recreação pública”, ressalta o diretor, Luiz Carlos de Lima Leite. Ocupa área de visitação de 50 hectares e conta com mais de mil exemplares de animais nativos e exóticos, entre aves, répteis, peixes e mamíferos.
  • Um fotolivro vai marcar os 50 anos do Parque Zoológico. O material, com mais de 200 páginas, vai reunir a história da instituição, além de imagens de 90 das 129 espécies do local.
  • As imagens estão sendo realizadas pela equipe de fotógrafos da Secretaria Estadual de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), com organização e coordenação da Fundação Zoobotânica.
  • Mais de 2,7 mil escolas estaduais receberão o livro, que será impresso pela Corag e tem o lançamento previsto para maio.
Campanha do quilo é lançada
As pessoas poderão ainda contribuir para a Campanha do quilo, de arrecadação de agasalhos e alimentos não-perecíveis, promovida pelo Gabinete da Primeira-Dama do município, Sônia Ballin. Dois postos de coletas foram instalados: um no acesso de pedestres e outro, no de carros. O material recolhido será doado às comunidades carentes da cidade. 
Marcam também os 50 anos do zoo, gerenciado pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, a chegada amanhã de 19 novos funcionários para somar aos 74 profissionais do quadro e o lançamento de um livro comemorativo, com mais de 200 páginas de história e imagens de 90 das 129 espécies do zoo – atualmente, contém mais de mil exemplares de animais. Em maio, a publicação será distribuída a mais de 2,7 mil escolas estaduais.
Fonte:http://www.jornalnh.com.br/regiao/387252/parque-zoologico-de-sapucaia-comemora-50-anos.html




Madrugada tem 11 acidentes de trânsito em Porto Alegre


O mais curioso foi uma capotagem de um carro com oito ocupantes na Avenida Farrapos


Madrugada tem 11 acidentes de trânsito em Porto Alegre Ronaldo Bernardi/
Na Avenida Independência, um carro colidiu contra um táxi e um veículo de passeio que estavam estacionados Foto: Ronaldo Bernardi
O final da madrugada foi movimentado no trânsito em Porto Alegre. A Empresa Pública de Transporte Coletivo (EPTC) registrou ao menos 11 acidentes, sendo cinco em menos de uma hora.

O mais curioso foi uma capotagem de um carro com oito ocupantes na Avenida Farrapos. O acidente ocorreu por volta das 5h30min e deixou apenas um dos passageiros ferido, sem gravidade. A BM não aplicou o teste do bafômetro no condutor pois não apresentava sinais de embriaguez. Ele deve ser autuado por excesso de passageiros no carro.


Foto: Lauro Alves
Outro acidente que chamou atenção foi um carro Hyundai i30 que colidiu contra dois veículos que estavam estacionados na Avenida Independência, na altura do número 876. Na colisão, o táxi teve o pneu traseiro arrancado e arremessado na via.

Como vazou óleo, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) colocou areia e cal na avenida para evitar novos acidentes. O motorista do i30 foi encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro da Capital.

Confira uma lista com alguns dos acidentes registrados:

Zona Central:
> Carro bateu no guarda-corpo e capotou na saída do Túnel da Conceição, no sentido Centro-bairro. Uma pessoa ficou ferida. Houve estreitamento de pista.


Foto: Mauro Saraiva Jr.
> Carro colidiu contra poste na Avenida Ipiranga, próximo da Rua Silva Só. Foi no sentido Centro-bairro. A faixa da direita foi bloqueada. O poste ameaçava cair e teve de ser substituído.


Foto: Lauro Alves
Zona Norte:
> Na Avenida Cristiano Fischer, um carro colidiu em muro. O acidente foi logo após a Avenida Protásio Alves.

> Dois veículos colidiram na Avenida Sertório, após a Rua Souza Reis. Uma pessoa feriu-se.

Zona Sul:
> Veículo colide em poste na Avenida Cavalhada, na esquina com a Rua Padre Réus. O acidente deixou um ferido em estado regular. 
 
Fonte: www.clicrbs.com.br

Carro com oito jovens capota em avenida de Porto Alegre

Sem sinais de embriaguez, o motorista não foi submetido ao teste do bafômetro.

Carro com oito jovens capota em avenida de Porto Alegre Lauro Alves/
Foto: Lauro Alves
Um carro com oito jovens capotou no final da madrugada desta terça-feira na Avenida Farrapos, em Porto Alegre. O acidente de trânsito ocorreu por volta das 5h30min na altura da Rua Sete de Abril.

O motorista relatou à Brigada Militar que perdeu o controle do Siena, com placas de Viamão, após desviar de veículo que teria realizado uma manobra arriscada. Depois de capotar, o carro parou no corredor de ônibus.

Apenas um dos passageiros sofreu ferimentos leves e deveria ser encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro da Capital.

A BM não aplicou o teste do bafômetro no condutor pois não apresentava sinais de embriaguez. Ele deve ser autuado por excesso de passageiros no carro. 
Fonte: www.clicrbs.com.br

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cobra é encontrada dentro de embalagem de brócolis em Santa Catarina

A hortaliça foi comprada na sexta-feira no Supermercado Angeloni, em Jaraguá do Sul


Cobra é encontrada dentro de embalagem de brócolis em Santa Catarina Arquivo Pessoal/divulgação
Foto: Arquivo Pessoal / divulgação
Um consumidor de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, encontrou no sábado uma cobra d'água em meio a uma cabeça de brócolis. A hortaliça foi comprada na sexta-feira em um supermercado.

O consumidor, que preferiu não ser identificado, disse que ele e sua esposa só abriram a embalagem no sábado e tiveram a surpresa: encontraram uma cobra morta em meio a cabeça de brócolis. O consumidor publicou o ocorrido em seu perfil no Facebook, com a intenção de chamar a atenção da rede para os cuidados com os alimentos estocados.

— Não temos nada contra ninguém. A ideia era cobrar mais cautela do supermercado para que isso não aconteça — revela.

O consumidor preferiu não fazer uma denúncia formal na Vigilância Sanitária ou ao supermercado. Por ter denunciado apenas na rede social, a assessoria de imprensa do Angeloni desconhecia o fato quando a reportagem entrou em contato.

Por e-mail, a empresa disse que a situação é "estranha ao funcionamento da rede". Segundo a nota, a situação será apurada para verificar exatamente o que aconteceu. - Vamos avaliar o quadro e chamar o fornecedor para que preste esclarecimentos sobre o fato - , informa.

A Vigilância Sanitária de Jaraguá do Sul foi procurada pela reportagem, mas não atenderam as ligações devido ao feriadão. 
Fonte: www.clicrbs.com.br

Para uma nova "versão" da humanidade


Neste mundo pós-moderno, onde tudo está ao alcance do dinheiro e já vem pronto para consumo, perdemos o prazer de lutar nossas próprias batalhas, vencendo os desafios que nos fortificam. Nos acomodamos, e a anestesia que isto provoca nos cega diante da crise em que vivemos. Crise ambiental, mas crise de valores, crise de humanidade.
Estando cegos, não percebemos o momento como uma oportunidade de aprender e mudar o status quo. Nos esforçamos tão desesperadamente para mantermos nossa condição acomodada que reforçamos o erro de olhar somente para nossos umbigos esquecendo todo o verde que tem desmoronado ao nosso redor.
O potencial que temos para destruir também pode ser usado para reconstruir. Reformar nossa maneira de enxergar nossa condição dependente; Reestruturar nossa relação com o ambiente que nos supre; Reconhecer que precisamos muito mais da natureza do que ela de nós.
São muitos Rs, que só vivenciaremos quando aceitarmos que nada está bem e que a mudança depende de cada um de nós para acontecer. Este é o momento, esta crise é a desculpa que precisávamos para começar uma nova versão da humanidade.