Fenômeno, que só se repetirá em 2117, será observado como um pontinho sobre o Sol nos dias 5 e 6 de junho
Na próxima semana será possível ver um ponto passando
lentamente sobre o Sol, em um raro trânsito de Vênus, quando o planeta
passa entre a Terra e o Sol. Um evento tão raro, que o próximo só será
observado em 2117.
É um evento tão único que escolas e museus ao redor do planeta estão preparando festas para acompanhar o fenômeno e os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional também estão planejando acompanhar o evento.
É um evento tão único que escolas e museus ao redor do planeta estão preparando festas para acompanhar o fenômeno e os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional também estão planejando acompanhar o evento.
O trânsito começa nesta terça-feira (dia 5, às 18h09 no horário de
Brasília) a oeste do Meridiano de Greenwich e na quarta-feira (6) a
leste dele. Ele vai durar seis horas e 40 minutos e será visível do
oeste do Pacífico ao leste da Ásia e leste da Austrália. Mas no Brasil,
ele só será visto por habitantes do extremo oeste do país, durante o
pôr-do-sol.
Observadores no Canadá, Estados Unidos, México, América Central e
norte da América do Sul poderão ver o começo do espetáculo antes que o
sol se ponha. Europa, Ásia ocidental e central, África ocidental e o
leste da Austrália pegarão o fim, depois que o Sol nascer. A Nasa está
planejando disponibilizar webcasts ao vivo.
“Qualquer silhueta no Sol é interessante. Ver Vênus é algo extremamente raro”, disse à AP o astrônomo Anthony Cook do Observatório Griffith.
Houve 53 trânsitos de Vênus entre 2000 a.C e 2004, o último
registrado até agora. "Uma vez que ocorre um trânsito, lhe segue outro
em exatamente oito anos menos dois dias, mas depois devem passar 105
anos e meio para que aconteça outro par de trânsitos separados por oito
anos", disse à EFE Bob Berman, colunista da revista "Astronomy
Magazine".
Passado e futuro
No passado, o trânsito de Vênus foi avistado por astrônomos como Galileu Galilei e James Cook. Cientistas dos séculos 6 e 7 observaram os trânsitos de Mercúrio e Vênus, os dois planetas "interiores", para medir a distância da Terra ao Sol em um esforço para calcular o tamanho de nosso Sistema Solar. O explorador James Cook observou um trânsito de Vênus no Tahiti no século 18.
Passado e futuro
No passado, o trânsito de Vênus foi avistado por astrônomos como Galileu Galilei e James Cook. Cientistas dos séculos 6 e 7 observaram os trânsitos de Mercúrio e Vênus, os dois planetas "interiores", para medir a distância da Terra ao Sol em um esforço para calcular o tamanho de nosso Sistema Solar. O explorador James Cook observou um trânsito de Vênus no Tahiti no século 18.
No entanto, embora "já tenhamos esse número calculado, os trânsitos
seguem sendo úteis", explicou em comunicado Frank Hill, do Observatório
Solar dos EUA (NSO).
O último trânsito de Vênus neste século "nos ajudará a calibrar os diferentes instrumentos e na caça por planetas extra-solares com atmosferas", para aprender a avaliar outros sistemas solares em nossa busca por vida no universo.
O último trânsito de Vênus neste século "nos ajudará a calibrar os diferentes instrumentos e na caça por planetas extra-solares com atmosferas", para aprender a avaliar outros sistemas solares em nossa busca por vida no universo.
O NSO utilizará seus telescópios no Arizona, Novo México, Califórnia,
Havaí, Austrália e Índia para gravar esse momento com centenas de
imagens que exibirá em tempo real em seu site.
Os telescópios do NSO tentarão obter medições complementares da
estrutura da atmosfera de Vênus buscando os rastros espectrais
produzidos pelas emissões de gás carbônico, abundantes na atmosfera de
Vênus.
Com um grande encontro em Mauna Kea (Havaí), considerado o melhor
ponto do planeta para ver o fenômeno, a Nasa retransmitirá o evento ao
vivo em seu site e se conectará com analistas de seus centros assim como
de 148 países de todo o mundo que realizarão atividades de
acompanhamento.
(Com informações da EFE e AP)
(Com informações da EFE e AP)
Fonte: www.ibest.com.br
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